A Paris Review é uma publicação trimestral e extra-acadêmica de literatura (estou sabendo agora) (http://www.theparisreview.org/). A Companhia das Letras está lançando uma série com as melhores entrevistas publicadas a partir da década de cinquenta. Este primeiro volume traz um pessoal de primeira: W. H. Auden, Paul Auster, Jorge Luis Borges, Truman Capote, Louis-Ferdinand Celine, William Faulkner, Ernest Hemingway, Primo Levi. Achei interessante que cada exemplar (3000) terá uma capa diferente. Isto é que é exclusividade inteligente! (58 reais)
"It can happen to you, it can happen to me, it can happen to everyone eventually" (Yes, 1983)
sábado, 19 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
Os melhores restaurantes de Paris segundo os consumidores
Da mesma forma com o que é feito para os hotéis, o site trip advisor expõe as opiniões dos consumidores sobre os restaurantes de centenas de cidades pelo mundo afora. Os mais de 6500 restaurantes parisienses estão lá cotados.
O primeiro colocado é o Guy Savoy, com 95% de aprovação, em mais de cento e cinquenta votos. Bom, também há aqueles que o consideraram horrível. (18, rue Troyon, 75017) (http://www.guysavoy.com/). Os menus variam de 299 a 480 euros (cerca de 740 a 1180 reais no euro turismo de hoje) por pessoa. Passo.
Adotando critérios mais próximos ao consumidor padrão, que não vai viajar mais de dez mil quilômetros para passar fome em passeio e nem recebe mensalão, identifiquei os seguintes estabelecimentos em algumas categorias de cozinha (o problema reside no número reduzido de comentários).
a) asiática:
Thai Vien (vietnamita, tailandesa e laoíta) - 56 Avenue de choisy, 75013. Preço médio por pessoa: 15 euros
b) café e sorveteria:
Berthillon: 31 St.-Louis-en-l’Ile 75004. Entre 10 a 14 euros.
c) chinesa:
Délice de Shandong (http://www.deliceshandong.com/) 88, Boulevard de l’Hôpital 75013. O prato principal vegetariano vai de 5 a 10,80 euros. Mas aqui vai uma opinião de vegetariano de longa data: a julgar pelas fotos, até o presente momento os nossos chineses (de Juiz de Fora, mesmo) são melhores que os chineses dos franceses.
d) francesa:
Pasco (http://restaurantpasco.com/) 74, bd de la Tour Maubourg 75007. Fórmula: 27 euros.
e) indiana:
Moghol: 26, rue Caumartin, 75009. Entre 20 e 25 euros.
f) pizzarias
Segundo o trip advisor há apenas quarenta pizzarias em Paris. Então eu vou indicar a mais votada independentemente da faixa de preços:
Amici Miei: 44 rue Saint Sabin 75011
g) vegetariana
O vegetariano mais votado, também em qualquer faixa de preço, foi o Aquarius: 40 rue de Gergovie 75014. Não consegui foto do estabelecimento (como tudo é possível localizá-lo no Google maps). Fórmula por 12 euros.
Como primeira impressão, fico com o sentimento de que, tanto por tanto, come-se melhor aqui no Brasil.
quarta-feira, 16 de março de 2011
A melhor opinião é a do cliente
Se o(a) viajante (e não viajanta, assim como não é correto presidenta) entender ser mais conveniente se hospedar em um hotel do que alugar um apartamento, eu sugeriria, antes de aceitar as dicas das companhias de turismo, ou mesmo aceitando-as, dar uma conferida no site Trip Advisor (http://www.tripadvisor.com.br/). Embora seja um site patrocinado, ele, aparentemente, publica toda e qualquer crítica, com o teor que seja, relativos aos cerca de 1200 hotéis da capital francesa. Fiz um experimento padrão: um casal com dois filhos adolescentes, passando uma semana em Paris, na segunda quinzena de julho, e procurando hospedar em um três estrelas em um raio de cinco quilômetros do Louvre, conforme nota atribuída pelos hóspedes de diversas nacionalidades:
As diárias, neste caso, variam entre 460 a 1040 reais, lembrando-se que na quase totalidade deles será necessário alugar dois aps, pois não é comum quarto para quatro pessoas, pelo que apurei. O trip advisor deu maior destaque aos elogios, mas volta e meia você depara com uma crítica acentuada. É regra geral de que os quartos são muito pequenos e o café da manhã exíguo, pelo menos em se tratando de hotéis três estrelas. O site internacional reproduz os comentários tais como postados na língua original, o brasileiro os traduz, com muitos erros, mas sempre dá para pegar o sentido do que o hóspede quer afirmar. A título de exemplo, deixo aqui o melhor e o pior dos três estrelas parienses, na opinião dos leitores:
Hotel Le Petit Paris: 214 Rue Saint Jacques, 05. Panthéon- Notre Dame, 75005 (http://www.hotelpetitparis.com/fr/index.php) (99% de aprovação) (fotos oficiais)
Hôtel Corona Rodier: 4 Rue Rodier | 9th Arr., 75009 (74% de reprovação) (fotos trip advisor)
domingo, 13 de março de 2011
Gravatas
Eu não tenho grande afeição por roupas, deste modo não vou postar regularmente sobre moda devido ao meu mais completo desconhecimento do assunto. No entanto, eu gosto de capas, ternos e gravatas em particular. Tal como você, mademoiselle, faz com sapatos (compra por impulso, sem necessidade imperiante), eu não preciso de forte motivo para, vez ou outra, comprar uma gravatinha. Devo ter umas duas dúzias, mas ao contrário dos sapatos femininos, se eu erro na escolha os meus pés não doem e nem o meu bolso. O maior risco seria se eu a utilizasse para outros fins (matar ou morrer, por exemplo) mas isto está fora de questão para quem tem uma viagem de sonho pela frente. Fiquei pensando se valeria a pena comprar pelo menos uma de lembrança em Paris. E pus-me a pesquisar na net. Primeiro fui na Hermès, pois eu sempre fico curioso como as pessoas são capazes de gastar uma fortuna com bens materiais de terceira necessidade. Elas começam a partir de 180 e. (cerca de 440 reais, câmbio de hoje). Procurei um site para pessoas de classe média, e elas estão na faixa de 17 a 20 e. (cerca de 40 a 50 reais), um valor razoável para os europeus, mas, ainda que não seja propriamente caro para nós, está além do que eu pago por aqui.
Vou deixar as que achei mais bonitas. Eu não uso meias vermelhas, mas gravata vermelha com terno preto é a preferida des avocats, comme moi. E, ao final, um vídeo que ensina como colocar uma gravata, nó simples.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Riad Nejma
Bom, se você achou o post anterior meio humilde, e quer algo mais comme il faut à Paris, dê uma sacada neste restaurante que também fica nas redondezas do Beaubourg. O Riad Nejma é marroquino, de custo mais elevado, mas não vai estourar o seu orçamento: menu completo (35 euros), entradas (9 à 16 euros), pastillas (9 à 15 euros), couscous (17 à 25 euros), peixes (20 euros), sobremesas (6,5 à 9 euros) e por aí vai. Vegetariano aqui não passa mal. Lembre-se: você não é obrigado a consumir o que não quer. E o que é mais importante: você fez por merecê-lo.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Restaurante tibetano
Entre o Le Marais 4ème e 3ème, colado no Beaubourg, há um modesto restaurante tibetano chamado Khatag. Antes que alguém pense que vá tomar leite de yak, comer carne de cabra ou tomar chá de manteiga, como no filme Sete Anos no Tibet, com Brad Pitt, o site do resto esclarece que o cardápio é semelhante ao chinês, ao hindu e ao tailandês. Não é comida vegetariana exclusiva, mas desperta o meu apetite. Com pratos principais entre 7,50 e 11 euros (bons preços em se tratando de Paris) e com as formules entre 13 e 22 euros (formules incluem entrada, aperitivo e sobremesa à escolha) pode muito bem ser a minha primeira refeição parisiense.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Não dá para levar...
... mas dá para ir consultando até lá. Estes dois dicionários foram duas mãos na roda quando estudei francês na década de oitenta. Vou voltar a folheá-los e tentar recuperar parte do que aprendi.
terça-feira, 8 de março de 2011
Lou Reed e a meia vermelha.
Em um importante blog sobre Paris, por estes dias, um post sobre um futuro show de Lou Reed ganhou dois comentários e um post sobre o uso ou não de meias vermelhas pelos homens ganhou quase quarenta comentários. Eu fico me perguntando: como a cor de uma meia pode despertar mais a curiosidade humana - sobretudo a feminina - do que a apresentação de um compositor de mais de quarenta anos de carreira? Fica aí a razão da nova enquete.
Assinar:
Postagens (Atom)