Páginas

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Extensão e população de Paris



Frequentemente as pessoas me perguntam qual é o tamanho de Paris. Eu acostumei a pensar que Paris é menos populosa do que Londres, São Paulo e Nova York, e mais populosa do que o Rio de Janeiro. Mas em termos de extensão a impressão que dá é que o Anel Periférico a torna uma cidade relativamente pequena. Uma corrida de táxi de um extremo a outro não leva mais do que uma hora, ao que parece. Mas, vejamos os dados corretos:




Rank
City / Urban area
Country
Population
Land area
(in sqKm)
Density
(people per sqKm)
1
New York MetroUSA
17,800,000
8,683
2,050
2
Tokyo/YokohamaJapan
33,200,000
6,993
4,750
3
ChicagoUSA
8,308,000
5,498
1,500
4
AtlantaUSA
3,500,000
5,083
700
5
PhiladelphiaUSA
5,149,000
4,661
1,100
6
BostonUSA
4,032,000
4,497
900
7
Los AngelesUSA
11,789,000
4,320
2,750
8
Dallas/Fort WorthUSA
4,146,000
3,644
1,150
9
HoustonUSA
3,823,000
3,355
1,150
10
DetroitUSA
3,903,000
3,267
1,200
11
WashingtonUSA
3,934,000
2,996
1,300
12
MiamiUSA
4,919,000
2,891
1,700
13
NagoyaJapan
9,000,000
2,875
3,150
14
ParisFrance
9,645,000
2,723
3,550
15
Essen/DüsseldorfGermany
7,350,000
2,642
2,800
16
Osaka/Kobe/KyotoJapan
16,425,000
2,564
6,400
17
SeattleUSA
2,712,000
2,470
1,100
18
Johannesburg/East RandSouth Africa
6,000,000
2,396
2,500
19
Minneapolis/St. PaulUSA
2,389,000
2,316
1,050
20
San JuanPuerto Rico
2,217,000
2,309
950
21
Buenos AiresArgentina
11,200,000
2,266
4,950
22
PittsburghUSA
1,753,000
2,208
800
23
MoscowRussia
10,500,000
2,150
4,900
24
St. LouisUSA
2,078,000
2,147
950
25
MelbourneAustralia
3,162,000
2,080
1,500
26
Tampa//St. PetersburgUSA
2,062,000
2,078
1,000
27
Mexico CityMexico
17,400,000
2,072
8,400
28
Phoenix/MesaUSA
2,907,000
2,069
1,400
29
San DiegoUSA
2,674,000
2,026
1,300
30
Sao PauloBrazil
17,700,000
1,968
9,000
31
BaltimoreUSA
2,076,000
1,768
1,150
32
CincinnatiUSA
1,503,000
1,740
850
33
Montreal.Canada
3,216,000
1,740
1,850
34
SydneyAustralia
3,502,000
1,687
2,100
35
ClevelandUSA
1,787,000
1,676
1,050
36
TorontoCanada
4,367,000
1,655
2,650
37
LondonUK
8,278,000
1,623
5,100
38
Kuala LumpurMalaysia
4,400,000
1,606
2,750
39
BrisbaneAustralia
1,508,000
1,603
950
40
Rio de JaneiroBrazil
10,800,000
1,580
6,850
41
MilanItaly
4,250,000
1,554
2,750
42
Kansas CityUSA
1,362,000
1,514
900
43
IndianapolisUSA
1,219,000
1,432
850
44
ManilaPhilippines
14,750,000
1,399
10,550
45
San Francisco//Oakland USA
3,229,000
1,365
2,350
46
Virginia BeachUSA
1,394,000
1,364
1,000
47
JakartaIndonesia
14,250,000
1,360
10,500
48
ProvidenceUSA
1,175,000
1,304
900
49
CairoEgypt
12,200,000
1,295
9,400
50
DelhiIndia
14,300,000
1,295
11


Pode-se observar que a capital francesa ocupa o décimo quarto lugar tanto em termos de extensão quanto de população, sendo mais extensa do que São Paulo e Rio de Janeiro, mas menos populosa. O que me espantou foi o fato de ser a maior cidade européia, ultrapassando Londres. Bom, não sou geógrafo, não vou discutir questões metodológicas.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O que levar para vestir?


Li um interessante post sobre o que levar como vestuário para Paris, em uma viagem de duas semanas. (ver http://cadernodeparis.blogspot.com/2010/11/fazendo-mala.html). Vou fazer aqui a versão masculina (lógico, porque eu de écharpe ficaria ridículo, rs...):

1 - duas calças jeans (uma para cada semana);
2 - meia dúzia de camisetas de manga curta, de algodão;
3 - meia dúzia de camisas compridas, um pouco mais sociais;
4 - um terno (vou à ópera, tá pensando o quê?)
5 - um par de sapatos;
6 - dois tênis novos e confortáveis;
7 - chinelos;
8 - pijama e roupão, enquanto tomo vinho com queijo na frente da tv (à noite vai fazer em torno de dez graus);
9 - minha capa inglesa que é o meu xodó (aqui em JF só dá para usar uma vez ou outra);
10 - calça de moleton.
11 - luvas (a temperatura média de Paris em maio é de 14ºC, mais frio do que São Paulo em junho).

Viu, que moleza? É cômodo ser homem, rs...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Filmes parisienses (1)


O fabuloso destino de Amélie Poulain
(2002)



Este filme é uma comédia meio dramática, que trata da balconista Amélie Poulain, e suas tentativas de resolver os problemas das pessoas ao seu redor. É bastante conhecido dos cinéfilos, e não vou resenhá-lo aqui, coisa que faço rotineiramente no Panótico. As locações são no controverso 18ème arrondissement, Montmartre, região da igreja de Sacre Coeur, e também do Moulin Rouge. É a região mais polêmica da cidade, na base do ou eu adoro ou eu morro de medo, devido à vida boêmia e ao número de imigrantes. Há narrativas de estadas tranquilas e bem-sucedidas por lá, e também de assaltos, pessoas drogadas pelas ruas e muitas mademoiselles de vida difícil. O filme trata o bairro com um certo charme, mas é visível que ele é periférico.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Voo direto ou com escalas?




Em tese é melhor ir no voo direto, lógico. Não deve ser fácil, após mais de dez horas de viagem, descer do avião, ficar mais duas ou três horas no aeroporto, novo check-in, novo voo, novo desembarque. Mas como aqui é um blog para pessoas econômicas é preciso levar em conta estas diferenças de tarifas, para maio:

Com escalas: 1600 reais (fora seguro saúde); Sem escalas: entre 2270 a 2300 reais (fora seguro saúde). A diferença de cerca de setecentos reais (quase trezentos euros) paga mais dois dias de estada (e não estadia, s'il vous plait.)

Ó dúvida cruel....

"Nãããõ, foi o meu marido quem pagou!


Estive agora à tarde na polícia federal, com hora marcada individualmente conforme promete o site oficial. Cheguei quinze minutos adiantados e lá estavam, com um ar de irritação, nove pessoas aguardando, devido à pane de um equipamento fotográfico. Com atraso de uma hora, o ar estava repleto de frustração. Ninguém falava nada, resolvi quebrar o gelo e disse: - Olha só, gente, nove mulheres e um homem, isto é sinal de que vocês estão ganhando mais do que nós. Risos. Uma moça, cuja cor de cabelo não vou revelar, apreensiva, saiu com esta:

-Nããão, foi o meu marido quem pagou!

Ouvi algumas vaias, rs...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Metrô (linha 1)

Paris tem quatorze linhas de metrô e todo mundo diz: fique perto de uma estação que você fica bem. A cidade é muito bem servida. A linha 1 foi aberta em 1900! O trajeto dela passa por diversos locais turísticos. Veja:

Em Paris eu posso pegá-lo na Gare de Lyon:



Descer na Place de la Bastille:




Pegar o metrô novamente, na mesma linha e prefeitura (Hôtel de Ville):




Desce novamente e para no Palais Royal (nunca foi um palácio real):




E o sobe-e-desce continua na Place de la Concorde:




sossegar um pouco e parar no final, na região de La Defense, centro financeiro:






Direto, sem escalas: 25min (previsão oficial). Tarifa: 1,70 (uma parada), 12 (dez paradas) ou 23,80 euros (uma semana regiões 1, 2 e 3 (somente Paris), pelos cartões Navigo Decouverte - mas este exige foto 3x4 e só vale a pena se comprado na segunda, pois o prazo é delimitado de segunda à domingo, comprou no sábado perdeu no dia seguinte. (http://www.ratp.fr/fr/ratp/c_21158/ticket-t/). O cartão Paris Visite (http://pt.franceguide.com/viagens-tematicas/turismo-na-cidade/Paris-Visite.html?NodeID=120&EditoID=69798) custa 29,50 euros por passe livre durante cinco dias, com descontos em museus e outros locais turísticos. Uma opção interessante pode ser comprar o cartão com dez passes, pois cada parada sai a 1,20 euros. Se pegar o metrô mais de cinco vezes ao dia é preferível o Paris Visite, fazendo as contas.

O que são arrondissements?


Paris é dividida em vinte arrondissements, começando a partir do centro e em espiral, sentido horário até o vigésimo. Cada arrondissement é composto por quatro quartiers, que são os bairros, aparentemente. Mas a divisão não é muito rígida (assim, por exemplo, Le Maris faz parte do 3ème e 4ème). É muito fácil e ajuda a se localizar, familiarizar-se com eles. O meu macete é identificá-los com algum museu ou monumento: Ex. 1 - Louvre, 3 - Beaubourg, 4 - Notre Dame, 7 - Eiffel, etc. Os arrondissements mais centrais vão do primeiro ao nono. É a região mais turística e mais cara, portanto. Do décimo ao décimo quarto há boas referências. Aconselha-se, se possível, a não hospedar do décimo quinto ao vigésimo. O pomo da discórdia é o 18ème (Montmartre), onde fica a igreja Sacre-Couer, visita imperdível. É um bairro que provoca opiniões opostas, por ser boêmio, distante e com imigrantes. O Sena separa a rive droîte (margem direita, ao norte) da rive gauche (margem esquerda, ao sul), região da Sorbonne (5ème) e de maio de 1968. O código postal identifica o arrondissemnt pelos dois nùmeros finais, assim: 75001 (1ème, Louvre), 75014 (14ème, Montparnasse).





Os limites da cidade são o Anel Periférico (Boulevard Peripherique), fora deles não é mais Paris, mas umas quinze cidadezinhas. É como a Avenida do Contorno de BH, mas englobando todo o município, não só os bairros centrais. Não há linha de ônibus que faça este circuito, ele daria uns oitenta quilômetros.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_dos_Arrondissements_e_Bairros_de_Paris

Vou de ônibus, metrô, táxi ou van?



Se não fosse pelo cansaço extremo e pela bagagem, que além de pesada pode ser um convite para assaltantes, penso que gostaria de percorrer o trajeto  do aeroporto até o local de hospedagem por meio de ônibus, para já começar aproveitando a paisagem urbana. No entanto, apenas li relatos no sentido de que a solução é mesmo ir de táxis.

Inicialmente, alguns lembretes:

a) entrou no táxi, deu uma voltinha até o quarteirão e mudou de ideia: vai pagar uns oito euros;
b) quarto passageiro paga extra;
c) se o motorista levar bagagens vai cobrar um euro a mais da segunda mala ou recipiente em diante;
d) se reservar antecipadamente o motorista vai cobrar o tempo de espera e o trabalho de te buscar com plaquinha no aeroporto; pode colocar aí mais uns trinta euros;
e) você pode calcular o valor neste site: http://www.worldtaximeter.com/
f) há hotéis que oferecem táxi para o aeroporto por um preço inferior, é bom checar na recepção. 
g) A conduta dos motoristas de táxi é bem variável, como qualquer lugar, ao que parece. Os portugueses e brasileiros são os mais elogiados.


Uma simulação de cálculo, entre o aeroporto Charles de Gaulle e o centro do centro da capital parisiense (Châtelet Les Halles, 1ème arr., próximo ao Louvre):

Distance: 30.47 km. | Duration: 43 min.

jump in the taxi2.20 €
30.47 km. x 0.91 € per km27.73 €
waiting in traffic (~16 min.)7.87 €
Total37.81 €



Trinta quilômetros de percurso, em torno de quarenta e cinco minutos, por quase trinta e oito euros (mais de noventa reais no euro "turismo" de ontem). É aconselhável arrendondar para cinquenta euros (cento e vinte e dois reais) devido ao trânsito engarrafado de la cité.

Mas há também o serviço de vans, individuais ou compartilhadas. Passageiro sozinho em van compartilhada paga de 25 a 27 euros. A van privativa aproxima-se de setenta euros, do contrário os táxis estariam quebrados. Veja as detalhadas tabelas:

http://www.paris-blue-airport-shuttle.fr/prices_navette_shuttle.php

Por metrô custa em torno de 8,50 euros. Por ônibus Air France 18,50 euros e só até o Arco do Triunfo. De lá outro taxi até Notre Dame (4.ème), por exemplo, mais uns dez euros.

Por ônibus (mais de oito euros, ou cartão Paris Visit) você pega o Roissy Bus, mas vai do Charles De Gaulle somente ao Opera (9ème), que é próximo ao centro mas é necessário pegar outra linha. Para o Marais é necessário pegar a linha 20, descer e pegar metrô ou ir a pé até mais próximo ao rio Sena. Achei bem cansativo:

http://www.ratp.fr/plan-interactif/cartebus.php

Acho que a melhor opção é o táxi.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Eiffel por Berenice Abbott (1898-1991)



Fui assaltado em Paris, o que o Estado brasileiro pode fazer por mim?



O Consulado-Geral do Brasil em Paris é parte integrante da rede consular do Ministério das Relações Exteriores. Sua função principal é a de prestar serviços aos cidadãos brasileiros e estrangeiros residentes na sua jurisdição consular, dentro dos limites estabelecidos pela legislação brasileira, pela legislação francesa e pelos tratados internacionais pertinentes. 

Endereço
O Consulado Geral do Brasil encontra-se localizado no número 34 bis, cours Albert Premier, 75008, Paris.
Fax: 01 43 59 03 26
E-mail: consulat@bresil.org Este endereço de email está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

Metro: Alma Marceau - linha 9
Ônibus: 72, 42, 80

Para evitar equívocos e mal-entendidos, o Consulado-Geral do Brasil em Paris NÃO PRESTA QUAISQUER INFORMAÇÕES CONSULARES POR TELEFONE. Para obtê-las, favor dirigir-se ao Consulado-Geral em pessoa, por correio, por e-mail ou por fax.

O atendimento ao público é de segunda à sexta-feira, das 9h00 às 16h00, mas para vistos: das 9h00 às 12h00.

Em situações graves e de comprovada emergência (acidentes, mortes, prisões), o Consulado Geral poderá ser contatado pelo telefone nr. 06.80.12.32.34 . Este número não se destina a dar informações sobre serviços consulares e somente deverá ser utilizado para tratar de casos que exijam atendimento de emergência, como morte, desaparecimento de pessoas, e outros assuntos realmente graves. Para tratar de quaisquer outros temas, de caráter mais geral e de menor gravidade, o Consulado geral deverá ser contatado via fax ou por e-mail.

JURISDIÇÃO
A área de atuação do Consulado-Geral em Paris abrange todos os departamentos da França Metropolitana e o Principado de Mônaco.


O QUE O CONSULADO GERAL PODE FAZER
Em termos práticos as funções desempenhadas pelo Consulado Geral são as seguintes:

  • Proteger os interesses dos cidadãos brasileiros, desde que estejam de acordo com a legislação brasileira e com as leis locais.
  • Prestar auxílio para cidadãos desvalidos, sem agir como parte legalmente constituída perante órgãos locais;
  • Exercer a função de notário público e oficial de registro civil: registros de nascimento, casamento, óbito, procurações, declarações etc;
  • Expedir documentos de viagem (passaportes, autorizações de regresso) e efetuar anotações;
  • Atuar como órgão de alistamento militar;
  • Encaminhar, à Justiça Eleitoral, requerimentos para: (1) inscrição eleitoral (obtenção do primeiro título de eleitor), (2) transferência de domicílio eleitoral (transferência do título para quem já reside há um ano na França); (3)regularização eleitoral (para os que estão em dívida com a Justiça Eleitoral por não terem votado e/ou justificado); (4)modificação ou correção de dados cadastrais (para quem mudou de nome por casamento, por exemplo, ou cujo título contenha algum dado incorreto);
  • Prestar informações relativas ao imposto de renda, quando for o caso, e sobre o processamento para obtenção de CPF;
  • Prestar informações gerais sobre a legislação aduaneira;
  • Emitir cédula de identificação consular;
  • Autenticar documentos necessários à participação em licitações públicas para que produzam efeitos no Brasil;
  • Expedir certificados e atestados previstos na legislação brasileira e de competência consular.
  • Conceder, de acordo com a legislação brasileira em vigor, vistos para cidadãos estrangeiros ingressarem e/ou residirem, segundo o caso, no Brasil.

O QUE O CONSULADO GERAL NÃO PODE FAZER
Assuntos relacionados com as áreas culturais e educacionais; de promoção comercial; de turismo; de cartas rogatórias ou de caráter diplomático ou natureza política, são de competência da Embaixada do Brasil em Paris, localizada no número 34 Cours Albert Premier, em Paris - Telefone: (33) 01 45 61 63 00 / Fax: 01 42 89 03 45 / 01 53 75 05 46 / E-mail: ambassade@bresil.org Este endereço de email está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

EMOLUMENTOS CONSULARES
A assistência consular prestada pelo Consulado Geral é inteiramente gratuita.
A emissão de documentos, no entanto, envolve custo operacional e administrativo, consoante tabela prevista na Portaria n° 619, de 16.12.92. Tais custos variam de acordo com o tipo de documento ou do serviço e são estipulados em REAL-OURO, moeda específica para a cobrança dos emolumentos consulares, cujo valor se acha vinculado à variação da moeda local em relação ao dólar norte-americano.
Consulte o ítem Modo de Pagamento, de modo a informar-se sobre o custo da prestação de serviço de seu interesse, bem como do prazo para sua emissão.

DOCUMENTOS QUE O CONSULADO-GERAL NÃO PODE FORNECER E QUE DEVEM SER SOLICITADOS NO BRASIL:

O Consulado Geral não se encontra habilitado a fornecer, dentre outros, os seguintes:

  • Atestado de antecedentes criminais, diretamente junto à polícia Federal que disponibilizou, desde março de 2008, um sistema para solicitação, via eletrônica, de Certidões Negativas de Antecedentes Criminais, por meio do endereço www.dpf.gov.br . Caso não seja possível obtê-lo desta maneira, o documento poderá ser também obtido no Brasil, em pessoa ou por intermédio de procurador, munido de procuração por instrumento público e de cópia da carteira de identidade do interessado (não precisa ser cópia autenticada), perante o Departamento de Polícia Federal ou Secretarias de Segurança Pública dos Estados, consoante o órgão que o solicita. O prazo de validade dos certificados emitidos pelo Departamento de Polícia Federal é de noventa dias, e o das Secretarias de Segurança variam de Estado para Estado;
  • Carteira de Identidade ou registro Geral;
  • Certidão de nascimento, casamento ou óbito registrado no Brasil;
  • Carteira Nacional de Habilitação;
  • Inscrições para concursos públicos;
  • Diplomas de quaisquer tipos, ou respectivas segundas-vias;
  • Atestado de Saúde;
  • Recursos para o pagamento de dívidas e/ou conceder empréstimos;
  • Certificados ou recibos referentes a impostos;
  • Mudança de dados de qualificação civil;
  • Homologação de divórcio estrangeiro;
  • Prorrogar passaportes;
  • Legalização de documentos oficiais emitido pelas autoridades francesas;
  • Quitação de impostos;
  • Emitir declaração de estado civil, de celibato ou congênere
  • Divórcio de cidadãos brasileiros
  • vistos de entrada ou de permanência na França
  • advogado para defesa civil ou penal
  • despesas de retorno ou conceder passagens de qualquer tipo para o Brasil ou outros destinos.
O Consulado-Geral pode fazer somente aquilo que a legislação autoriza.

IMPORTANTE
A Autoridade consular trabalha com o propósito básico de não permitir que os cidadãos brasileiros em trânsito, residentes ou domiciliados sofram qualquer tipo de discriminação. Desta forma, todo problema relativo à detenção, prisão ou falecimento de cidadão brasileiro deverá ser imediatamente levado ao seu conhecimento do Consulado.

O Consulado-Geral não pode atuar como agente de imigração junto às autoridades imigratórias da França. Nestes casos, é necessário consultar as autoridades francesas, em geral, a "Prefecture de Police"da região ou cidade na qual se encontra o interessado.

O Consulado-Geral tampouco pode responsabilizar-se por dívidas e despesas incorridas por brasileiros, nem pela repatriação (a não ser em casos excepcionais, devidamente autorizados pelo Ministério das Relações Exteriores) ou pela contratação de advogado para eventual defesa de cidadão junto a órgãos judiciários franceses.

O Ministério das Relações Exteriores orienta...




Achei excelente este texto do Ministério das Relações Exteriores e resolvi reproduzi-lo por completo aqui (http://www.portalconsular.mre.gov.br/):

Paris e outras cidades da França, como todo destino turístico, não estão isentas da ocorrência de furtos, roubos, atos de vandalismo ou golpes aplicados aos turistas estrangeiros, sobretudo no período de férias, quando estas práticas se intensificam.

Assim sendo, não carregue documentos pessoais junto com dinheiro ou cartões de crédito. Circule sempre com cópia do passaporte brasileiro e tenha anotado em local seguro o número dos cartões de crédito que possua, de modo a efetuar o cancelamento em caso de roubo ou furto.

Não perca de vista malas e bolsas, em particular nos hotéis, estações de trens/barcos, paradas de ônibus e aeroportos, mantendo-as sempre à vista e fechadas.

Esteja particularmente atento a estranhos que perguntam sobre endereços ou que esbarram em pessoas em lugares de maior aglomeração - metrôs, lanchonetes, restaurantes, cafés, calçadas - visto que um golpe comum é distrair turista enquanto um terceiro furta a carteira ou bolsa.

Desconfie de policiais que não se identificarem devidamente.

Não abra o porta-malas do carro na frente de todos e tampouco deixe objetos à mostra no interior do carro alugado.

Se, por acaso, for vítima de furto ou roubo, procure a delegacia de polícia mais próxima para registrar a ocorrência. Este registro é indispensável para a obtenção de um passaporte novo. Caso seus documentos e passaporte perdidos forem encontrados, o Consulado-Geral poderá devolver os documentos, mediante carta com firma reconhecida. O passaporte, no entanto, na forma da lei, será destruído.

Jamais aceite encomendas de pessoas estranhas ou aceite pacotes fechados, mesmo de amigos, ou permita que sua mala seja feita por outras pessoas. As penas por tráfico de entorpecentes são inafiançáveis e irredutíveis, podendo chegar à prisão perpétua.

INFORMAÇÕES PARA VIAJANTES QUE CHEGAM A PARIS

Não há necessidade de visto de entrada para turistas brasileiros, na França, para uma estada de até 90 dias. Tendo em vista que o ingresso na Europa, via Paris, dá direito de acesso e circulação por todo o território da União Européia, é conveniente que, ao ingressar, o turista certifique-se de que o seu passaporte foi carimbado, com registro da data de entrada. Nos casos de visto de estudante, há que se certificar que o visto concedido no Brasil permite a livre circulação por outros países europeus.

Ao desembarcar, o turista deve estar habilitado a comprovar às autoridades de imigração sua condição de turista. Para tanto, deverá estar apto a:
  • Apresentar bilhete aéreo de ida e volta;
  • Comprovar que dispõe de recursos financeiros suficientes para manter-se durante sua permanência (a legislação francesa exige um mínimo de 40 euros por pessoa por dia);
  • Apresentar comprovante de reserva de hotel ou carta sobre hospedagem em casa de residente legal;
  • Apresentar comprovante de seguro-saúde que cubra a duração da viagem.

TELEFONES ÚTEIS
Brasil via Embratel - França: 0800 99 00 55
Comissariado de polícia de Charles de Gaulle : 01.48.62.31.09
Violência conjugal info: 3919

Achados e Perdidos:

Préfecture de Police
Objets Trouvés
36 rue des Morillons
75015 Paris
Tel : 0 821 002525

Urgências Médicas

SAMU: 15
Bombeiros: 18
Police: 17
SOS Medecins: 01.47.07.77.77
SOS Dentistes: 01.43.37.51.00
SOS Cardiologie: 01.47.07.50.50
SOS Psychiatrie: 01.47.07.24.24

Médecins du Monde - Centre d'Accueil et d'Orientation pour l'accès aux soins et l'Aide Médicale d'Etat (AME)
65 bis av. Parmentier - 75011 Paris - Tel: 01.43.14.81.81


Escolhendo o voo





O primeiro passo, após providenciar o passaporte (agendável via internet, no meu caso: agendei em dezembro para fins de fevereiro, e sairá no início de março, portanto quase três meses) é a aquisição das passagens aéreas. Entre vôo direto e com escalas, o bolso penderá para o segundo (em média uns duzentos reais mais barato), mas o seu bem-estar para o primeiro. Um vôo direto dá bem umas doze horas de viagem, um desgaste mesmo para quem está em plena forma (não é minha situação), e além disso você pode levar duas bagagens com até trinta e dois quilos cada. Com escala em Madri será necessário fazer novo check-in, levar a bagagem, e, talvez, esperar algumas horas. Deste modo você poderá acrescentar mais umas três ou quatro horas em um vôo que já é extenso. Passando por São Paulo na volta a sua bagagem, ao passar pela alfândega carioca, será considerada nacional no limite máximo de vinte quilos com o que você adquiriu no duty free shop do aeroporto nacional.

É preciso também fazer o seguro que cubra despesas hospitalares em no mínimo trinta mil euros, e atestado de vacinação contra a febre amarela nos dez dias anteriores à chegada, ou sua dispensa por laudo médico em modelo próprio. Para que este post não fique muito extenso e aborrecido deixo aqui a minha sugestão de site que trata de todas estas questões com praticidade e acuidade: http://www.passagens.aereas.com.br/

Euro: onde comprar?




A cotação do euro hoje está em torno de R$2,25, e há possibilidade de uma pequena queda, segundo pessoas que atuam no câmbio. Há um consenso de que o momento é bom para a aquisição por parte de quem pretende viajar. Um amigo de outra cidade informou-me que nas casas de câmbio (que tem autorização do Banco Central para operar para viagem, a partir da sua instituição como corretoras) o euro é vendido hoje a R$2,42 (exige-se fotocópia de comprovante de residência, além das identidade e cpf). O Banco do Brasil negociava hoje a R$2,43 para a aquisição de mil euros (tudo em notas de cem): cobra-se i.o.f. e taxa, em dólar, além da margem de lucro de 3%. A transação é cientificada ao Banco Central. É possível fazer o câmbio em até 2200 euros, ou 3000 dólares. Acima deste valor é exigìvel a apresentação do bilhete eletrônico da passagem aérea. É conhecida a informação de que os agentes aduaneiros no exterior costumam exigir (ou solicitar?) que o turista exiba o dinheiro que está portando. Não sei se há um mínimo, mas antigamente falava-se muito que era aconselhável levar consigo pelo menos mil dólares, no caso aqui, mil euros. As instituições autorizadas a operar com câmbio você encontra aqui: http://www.bcb.gov.br/?IAMCIFO

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Institut du Monde Arabe







O Instituto do Mundo Árabe fica no Quartier Latin (1, Rue des Fossés, Saint-Bernard, 5ème arrondissement). É próximo da Sorbonne, Notre Dame e dos outros museus que sobre eles postei (uns vinte minutos a pé, em direção ao leste). Há cinco estações de metro num raio de um quilômetro. É um programa não-convencional, a sua construção destoa - e bem - do que normalmente se espera da capital francesa.



Projetado pelo arquiteto Jean Nouvel, pretende buscar uma síntese entre o arabèsque e a contemporaneidade. Foi uma criação de dezoito nações do mundo árabe em convênio com a administração Miterrand (1981-95), o presidente socialista que mandou construir a pirâmide do Louvre, algo que deu um bate-boca danado nos idos de oitenta e oito. Perguntei em Ouro Preto a um casal de franceses meia-idade o que pensavam a respeito, eles, com um ar do tipo: o que o jovem tem a ver com isto?!, me responderam secamente: "C'est jolie."


É um museu com biblioteca, aulas de árabe, cafés literários, cinema, espetáculos de dança e teatro e palestras. Em maio haverá uma exposição numismática (moedas).


Acessível por ônibus pelas linhas Bus : 24, 63 (êta linha porreta), 67, 86, 87 e 89. Entrada: 6 euros, para os maiores de vinte e seis anos. Olha só esta foto abaixo, parece um mosaico medieval.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Por que você não passa lá?






Li em um interessante blog (http://www.oguiadeparis.blogspot.com/) sobre o Musée de Cluny (também conhecido como Museu Nacional da Idade Média). Fiz mestrado (inconcluso) nesta área fascinante que foi alvo de preconceitos por muito tempo. Como professor de História, ainda que em fase de transição para o mundo jurídico, continuo sentindo o gostinho pelo estudo do passado. É um dos museus que me interessa visitar e fica no Quartier Latin, o coração universitário medieval (embora a Sorbonne no século XII se parecesse mais com um estábulo, mas isto é outro papo). Fica localizado no quinto arrondissement (se não sabe o que é, e pode esperar, aguarde mais alguns dias; por ora: é tipo uma região ou aglomerado de bairros, vamos dizer que Botafogo, Leme, Copacabana e Peixoto formam um arrondissement, ou Alto dos Passos, Granbery, São Mateus e Bom Pastor formam um arrondissement ou ainda, Cruzeiro, Anchieta, Serra e Mangabeiras também o formam). 





O endereço é: 6 Praça Paul Painlevé, ao sul do Boulevard Saint-Germain, entre o Boulevard Saint-Michel e a Rua Saint Jacques. Uma de suas principais atrações é a "Dama e o Licórnio" (segundo Umberto Eco, em Baudolino, o correto é licórnio mesmo, e não unicórnio) uma tapeçaria da Idade Média Tardia (século XV) e mais não digo porque não é dos meus affaires. A ordem cluniacense foi uma turma barra-pesada em matéria de defesa dos interesses e prerrogativas clericais. Partiu deles a ideia de que os gládios espiritual e secular pertenciam ambos ao Papa. Há excelente obra sobre isto a que os remeto: DUBY, Georges. As três ordens ou o imaginário do feudalismo. Lisboa: Estampa,1978.



Entrada: 8 euros. Mais barato do que um ordálio. Linhas de ônibus: 21, 27, 38, 63 (a mais interessante de Paris, pode conferir em http://www.ratp.fr/plan-interactif/cartebus.php), 85, 86, 87. Como pretendo ficar no Marais, vou a pé mesmo: prefeitura, Sena, Notre Dame e museu. Abre de quarta à segunda entre 09 h 15min e 17 h e 45 min.




terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O benefício da dúvida


Eu gosto muito de perguntar aos outros sobre suas viagens. Já que não podia prever mesmo quando iria viajar pensava em ao menos compartilhar a descrição do prazer alheio. Mas o turismo fast-food que é opção de tantos: ver o papa em Roma, touradas em Madri e outras tipicidades me entedia um pouco. É compreensível mas é entediante. Sendo assim, não tinha muita vontade de subir na Torre Eiffel. Mas aí eu vi esta foto:


Mudei de opinião. Mesmo poluída a cidade é linda desta altura. Em maio a torre estará aberta entre 09h e 24h. As filas começam a se formar por volta das oito horas da manhã, ou antes. Aberta todos os dias do ano para visitação, um adulto maior de 24 anos paga 4,50 euros, subindo de escada ao segundo piso da torre, onde há restaurantes. Também até o segundo piso, por elevador: 8,10 euros. Mas se você quiser ter esta vista, somente por meio de elevador ao sommet: 13,10 euros. Preços sofrerão reajuste em 01.ª de abril corrente. Os bilhetes podem ser adquiridos antecipadamente pela net, mas parece que não traz maiores benefícios, pois se enfrenta longas filas da mesma forma.





segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Brevíssima história de Paris (I)



A região de Paris foi ocupada pelos celtas por volta de mil anos antes de Cristo. Segundo César, em Guerra das Gálias, a margem do rio Sena era ocupada pelos gauleses pariisi, em meados do século I a.C. O nome latino era Lutetia Parisiorum e não era a capital da província gaulesa (Lugdunum, a atual Lyon, era a sede da administração romana). Durante o século V a pequena cidade com seus dez mil habitantes, se tanto, foi invadida e conquistada pelo germânicos da confederação dos francos. O seu nome foi alterado para Lukotecia.

Por que não começar pelos EUA?


Eu formei minha consciência do mundo na era Reagan (1981-8). Foi quase tão linha dura quanto a era Bush, filho (2001-08). Embora estivesse cursando História a minha maior oposição ao Tio Sam era mais cultural do que política: filmes tipo Rambo, aeróbica, cabelos ridículos e mal copiados da new wave, break, hard pop, bonés, etc., idiotias adolescentes, carrões, os EUA representavam para mim o predomínio do mau gosto. Miami, então, nossa, que jequice. Eu achava que a falação constante sobre Nova York era babação de ovo do povo global. Hoje não penso mais assim. Nova York fica para depois de depois, se eu conseguir o visto, rs...

Por que não começar por Londres?




Londres para mim é a cidade. Há mais de vinte anos que amigos, colegas e familiares me ouvem dizer que lá iria em primeiro lugar. Para quem gosta muito de ouvir rock britânico maiores explicações não são necessárias. As melhores lojas de vinis e cds, e o maior número de shows do que qualquer outro lugar do mundo. Em matéria de cultura de rua, pelo menos até o final do século passado, Londres imperava. Mas o rock dos últimos quinze anos não me agradou muito, e comprar dezenas de cds não exige, há muito tempo, que se vá até lá, como era na década de oitenta. A explicação é óbvia. Fica para a próxima.

Começou assim...


No final do ano passado resolvi tirar o meu passaporte, aproveitando a inscrição online. Foi o primeiro indício. Depois passei a pesquisar nos sites turísticos sobre pacotes. Não fiquei muito animado, menos ainda com estes congestionamentos e overbookings nos aeroportos. Pensei: juntar uma grana violenta para ser maltratado como o povão quase sempre o é?

2011 começou e depois de muitos anos vou curtir merecidas e atrasadas férias prêmios. Para onde ir? Como sou quieto em matéria de lazer viajativo (nunca andei de avião e só conheço - pouco - o Sudeste brasileiro) pensei em iniciar por Buenos Aires, que todo mundo me diz que é uma cidade e tanto. Fui numa companhia de turismo com pendores monopolísticos e o custo-benefício não me agradou. Como é muito divertido brincar de tomar preços perguntei por Londres e Paris. E aí me veio o óbvio: as duas maiores metrópoles europeias em menos de uma semana? Vai tomar um chazinho, comer uma baguetinha e de volta para Pindorama?!. Ê,ê.

E aí passei-me a concentrar em Paris. Então tá então, só sei que foi assim.

Linha editorial

Este blog tem por objetivo, em primeiro lugar, servir de guia pessoal para a viagem que espero concretizar daqui a alguns meses. É uma forma de selecionar o que encontro nos diversos sites que muito bem orientam aos seus leitores. Vai servir como uma espécie de manual online já voltado para os meus interesses prioritários para quando lá estiver.

Acredito que possa ser útil também para aqueles que têm um perfil semelhante ao meu: nem muitos e nem poucos recursos, fluência razoável em inglês e francês, curiosidade mas sem loucuras ou grandes imprudências, e, principalmente, uma grande preocupação em não transformar um sonho em um amargo pesadelo.

Não é um blog que traz novidades para os "connaisseurs" que vão à Europa com a frequência com que vou à minha cidade natal, Santos Dumont (MG): vocês tem todo o meu respeito. E muito menos para jovens adolescentes que ganham de presente aos quinze anos de aniversário uma viagem de três meses pela Europa: vocês têm todo o meu despeito, rs...

Da mesma forma que no Panótico (http://www.panoticum.blogspot.com/) críticas, sugestões, etc. são muito bem-vindos.

Dreams come true





Quando criança, na década de setenta, eu queria, como todo moleque, ir à Disneylândia (Disneyland mesmo, a Disneyworld de Orlando ainda não havia sido construída). Mas era algo tão distante que eu não dava bola. Mas veio a adolescência e, conforme eu disse no primeiro post do Panoticum, o Kraftwerk mudou minha vida: minha atenção voltou-se para leste de Greenwich. Mas continuei não dando muita bola. A consciência de que a maioria das coisas de que gosto vinham do velho continente emergiu com a new wave e o pós-punk. Londres passou a ser a cidade desejo, com suas mega lojas de vinis e os seus shows de rock quase diários. Durante o meu mestrado o meu sonho de viajar não rolou. Veio o governo Collor e a situação por aqui ficou brava (pelo menos para mim e para milhões de pessoas de classe média-média). O desejo virou utopia...

Mas, após muito ralar na vida, a utopia passou a sonho, de sonho a aventura (não sou chegado a elas), depois possibilidade, tudo muiiiiito lentamente, e agora se tornou probabilidade.

Dreams come true.





It can happen.