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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Transporte em Barcelona: que cartão comprar?







Eu fiz bem em me livrar rapidinho deste boné da Espanha, rs...


Uma das primeiras coisas que faço quando preparo uma viagem é estudar a sua malha viária. Ajuda muito para escolher a hospedagem e outros benefícios. Vá por mim: a primeira tarefa é achar o centro do centro, a estação com o maior número de conexões, é batata. Feito isto eu estudo a melhor opção de cartão de transportes. Para Barcelona, fica bem claro: vai viajar por poucos dias? Escolha o T-10, pode ser usado por várias pessoas e custa 9,95€. Vai ficar um período maior, umas duas semanas ou mais? Vá de T50/30, sai por €42 e uns quebrados. Você terá direito a utilizar o transporte integrado por cinquenta vezes em trinta dias. Tal como em Portugal, as máquinas dizem aceitar notas de cinquenta euros mas isto não se concretiza. O T50/30 durou comigo exatos dez dias, depois tive que comprar mais dois cartões T10.

É muito fácil usar tanto metrô como ônibus em Barcelona (e bastante seguro). Os vagões do metrô dão avisos em catalão e castelhano e os ônibus somente em catalão. É moleza: "próxima estació/ pronuncia-se: próquissima astació" e "propera parada".

... e alguns livros.

 Fiquei com preguiça de girar as fotos, reparem não.
























A Fnac é muito boa como livraria. Devido à alta do euro para com a nossa moeda tupiniquim somente livros de bolso, na faixa dos dez euros, compensam. A maioria dos livros são vendidos na faixa dos vinte euros, o que passa dos setenta reais,mais caros do que no Brasil. Há muito pouca coisa publicada em catalão, o idioma largamente dominante é o castelhano.

Alguns vinis...
























Mesmo que eu acabe não comprando nada gosto muito de ver as capas dos vinis.

Carrer dels Tallers, a rua dos vinis.









 comprem= compramos em catalão

 sabem= sabemos


Eu fiquei bem frustrado com o estoque de cds e vinis da Fnac do Las Arenas. Vi um jovem consumidor procurando com a mesma seriedade minha por algo que valesse a pena, puxei conversa e perguntei onde encontraria verdadeiras lojas de vinis e cds. Ele me indicou a Carrer dels Tallers, que começa nas Rembles, quase na Plaça de Catalunys, e me indicou a Revolver. Entrei em umas quatro lojas, e verifiquei que sem dúvida era o que havia de melhor em termos de Espanha (não dá para comparar com Londres, óbvio) Não comprei nada, pois há muito que não aceito de comprar objetos usados. Vinis novos na faixa de 25€, muito caro. Mas valeu rever lojas de vinis, as últimas que existiram aqui em Juiz de Fora, dignas do nome, não passaram de meados da década de noventa.

Passeig de Gràcia e Casa Batlló





A quantidade de clientes que frequentam as lojas da Apple em Barcelona revelam o alto nível de poder de consumo de sua população. Dezenas de pessoas chegam às suas portas antes do estabelecimento abrir às dez da manhã.






A partir da Plaça de Catalunya em direção ao norte se incia o Passeig de Gràcia. Esta longa avenida é muito citada nos blogs por ser a rua das grifes. Isto não me comove. O Passeig de Grácia é um desfile de prédios modernistas, cada um mais bonito que o outro e adentra o excelente bairro de Eixample. Se você não tem razões para economizar em hospedagem fique no Eixample, tanto faz se na "Esquerra" ou na "Dreta" do bairro.










A Casa Batlló a meu ver é a obra-prima de Gaudi em matéria de residências. Pelo que sei aqui não há uma única linha reta. Vive lotada, sempre vi filas quando passei diversas vezes em frente. Aberta todos os dias, de 9 às 21h. Não há horários gratuitos. €21,50. Não fui, a minha política é aproveitar primeiramente os pontos de interesse gratuitos ou de baixo custo.