Igreja de Saint-Germain-des-Près. (6ème arr.)
A Paris do início da Idade Média encheu-se de abadias e igrejas. No ano de 543 o filho de Clóvis (481-511), Childeberto (511-558) fundou a basílica que deu origem à igreja de Saint-Germain-des-Près (foto) (
http://www.eglise-sgp.org/) em que passaram a serem conservadas as relíquias reais. No local onde se situa Notre-Dame foi construída a catedral de Saint-Étienne (catedral é o edifício sede de bispados, portanto há apenas uma por cada diocese), que foi arrasada pela invasão normanda.
A Paris do século VII passou a ser um importante porto fluvial, e judeus e sírios se instalaram na cidade. Mas após a morte de Childeberto, Paris foi disputada entre o seus filhos e um tratado estabeleceu que ela não poderia mais ser a residência do rei. No século VIII o centro político do Reino franco deslocou-se mais ao norte (Austrásia), e Paris tornou-se uma localidade de menor importância.
O Conde Eudes defende Paris dos normandos (885)
Em 885 quarenta mil normandos (vikings) cercaram a Île de la Cité, quarenta anos após iniciarem as invasões ao norte do Sena. Paris resistiu por dois anos, e da família que comandou a defesa da fortaleza se originou a dinastia dos Capetíngios (a partir de 987). Mas a cidade de Paris era virtualmente um domínio do bispo de Paris, e somente no início do século XI a monarquia voltou a ter um palácio real às margens do Sena.
Maquete do Palais de la Cité (século XI)