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domingo, 15 de janeiro de 2017

Dresden é de babar.



Eu ouvi o nome de Dresden pela primeira vez em meados da década de noventa. Severamente bombardeada por ingleses e estadunidenses em 1945, sem nenhum razão militar que justificasse tal crime de guerra contra alvos civis,acidade foi arrasada. Mas eu não sabia do caráter cultural acentuado de sua arquitetura e história, imaginava-a uma burocrática e cinzenta cidade da antiga Alemanha Oriental. Há uns cinco anos atrás li uma matéria em um blog sobre a reconstrução da cidade, ainda inconclusa, e fiquei muito curioso em conhecê-la.


Fomos de Flixbus (€17,90 ida e volta,por pessoa, cerca de duas horas e quarenta minutos de trajeto. O caminho em direção à República Techeca é o mesmo de Leipzig até certo trecho e depois continua reto na ótima autobahn. Por erro meu, descemos na primeira estação ferroviária, ao norte do rio Elba e na parte moderna da cidade, erro que me custou um tremendo susto posteriormente, que eu conto mais à frente. Almoçamos por lá mesmo, yakisoba vegetariano e refrigerante por cerca de €3,50 por pessoa, impressionante como esta região da Alemanha é barata.








A partir do momento em que cheguei à ponte sobre o Elba eu passei a entender que tudo se encontrava em lado oposto ao que havia estudado anteriormente,preparando a viagem.Fiquei inseguro durante todo o dia, e mesmo depois que adquiri um mapa não matei a charada que tudo se derivava do erro de descer na estação ao norte, ao invés da segunda ao sul do rio.








Oberlandesgericht, é um edifício da justiça da Saxônia.