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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Voando com a TAAG.







 São três filas: 3-4-3. Fomos na lateral direita, meio e corredor (já que não posso filmar a "descolagem" e a "aterragem" prefiro levantar a qualquer hora)

Plug anti-furto 



Não tenho o que reclamar das opções de clássicos e jazz









 Bom vinho português


 Chegando na Mama África, na "rodoviária" de Angola.




Há alguns anos atrás eu verifiquei as opções de voos de todas as companhias aéreas com partida no Galeão. A TAAG tinha voos somente para Luanda, com escala em São Paulo. Nenhum interesse da minha parte: África? Angola? Ditadura, corrupção escabrosa e miséria? No, thanks.

Na hora de adquirir as passagens, em fins de março, não havia a opção pagar com boleto bancário. Paguei com cartão de crédito, que,por motivo de segurança pelo banco, foi bloqueado por duas vezes. Conclui a compra por cerca de 1900 reais cada passagem ida e volta, mas,com a conversão de zar para usd para real foi a vez da instituição financeira e o Estado fazerem a festa. O valor final ultrapassou dois mil e trezentos reais.

Vou descrever em tópicos o que possa ser relevante:

a) havia diversas opções de refeições especiais, três ou quatro de vegetarianas. Na compra das passagens você escolhe genericamente assentos de janela ou "cochia".
b) no Seat Guru não havia como conhecer o voo, mas encontrei em outro site, mais completo, o Seat Plans. Salvo melhor informação, voamos sempre em Boeing 777-300, mas talvez o dos voos Luanda-Cape Town sejam 777-200.
c) o check in se iniciou nas primeiras horas da madrugada do dia anterior ao voo. Não se consegue efetuá-lo via código ou referência, clique na segunda opção, preenchendo o seu nome completo e clique em "aguardar" o check in.
d) Recomenda-se levar tudo impresso, o despacho de bagagens começou quatro horas antes do voo, chegamos três horas antes, não havia filas e houve perguntas de segurança tis como: "foi o senhor mesmo que fez a sua mala", etc., Os adesivos constam o nome do titular da mala (ótimo!) e há uma tarja bem visível escrita "conexão" (aprendam, demais companhias). Atendimento muito simpático e organizado.
e) Organizado, mas nem tanto. Nossos lugares determinados eram 16D e 16E conforme o check in online, mas a funcionária nos colocou em 15B e 31E, fui verificar isto uma hora antes do embarque, nunca houve este engano por parte de companhia alguma nos voos anteriores (e nós não fomos os únicos a passar por isto). Reclamei com a mesma funcionária, ela veio com um papo de overbooking, mas nos transferiu para 31E e 31F, pelo menos ficamos juntos. Ou houve erro humano, ou houve preferência e favoritismo para outros clientes, pois do que pude observar no voo de volta, Luanda-São Paulo, a área entre as filas 12-30, aproximadamente, oferece melhor espaço do que as das filas 31 em diante.
f) A postura dos comissários de bordo da TAAG é seria, altiva, educada, respeitosa e firme com os passageiros que insistem em desrespeitar as normas. Gostei, não vi sorrisos forçados tipo Alitalia depois que passou a ser controlada pela Etihad, e nem rispidez e fastio demonstrado por algumas comissários e comissárias da Air France em época de negociação salarial e greve.
g) As opções de lazer não foram tão ruins como li em alguns blogs, não é como a British (para música) ou Air France (para filmes), mas está no nível de uma Iberia. Para mais detalhes, veja os meus vídeos no meu canal do YouTube: "enaldops", todos as centenas de vídeos que fiz nas sete viagens estão lá.
h) Refeições vegetarianas partindo do Brasil costumam ser um problema, o catering que fornece para todas as companhias aéreas, imagino, acha que vegetariano somente come folhas, não tem paladar, não sabe desfrutar comida.
i) O voo partiu do Rio com uns vinte passageiros somente. A escala em Guarulhos foi tranquila, com exceção de um ou outro passageiro que desrespeita todas as normas de voo e de bom senso.
j) Sete e horas e quinze depois chegamos na África, o segundo continente que visitei, mas começando pela "rodoviária" de Angola. É tão folclórico quanto se diz. Não há que procurar informações, não há erro: ou você segue reto na Imigração após descer do ônibus que o o levou do avião ao aeroporto propriamente dito, ou vira à esquerda para a área de "Transferência" e já entre logo na fila do detector de metais. Não há que resgatar bagagens, isto somente ocorre em Joanesburgo, sabe-se lá o motivo.
k) Muito importante: pegue umas duas garrafinhas de água no voo São Paulo-Luanda, você não vai querer pagar cinco dólares por uma aguinha (USD3,40 e sem troco). Dificilmente você terá seiscentos kwanzas (eu tinha, veja abaixo).





Há tomadas padrão europeu para recarregar celular, coffee shop, lanchonete e free shop, mas tudo com preços horripilantes. Vi algumas pessoas dormindo esparramadas pelo bancos e alguns tipos bem mal-encarados nos olhando. Depois de algum tempo começa o embarque, mas há apenas um "terminal" para todos os voos. Os passageiros foram se apinhando pelos corredores e assentos, e quase houve confusão na descida da escada rolante rumo à pista.
l) O voo Luanda-Cape Town (três horas e meia) é de melhor qualidade no quesito alimentação, aqui já tivemos ideia de que iríamos comer bem por lá.
m) Foi-nos exigido o Certificado Internacional de Vacinação duas vezes no Rio, quatro em Luanda e nenhuma em Cape Town.