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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Le Marais (4ème) (2)

Fotografar as tradicionais placas de rua me auxiliam, agora, a reconhecer o trajeto. O Marais é um dos bairros mais interessantes de Paris, repleto de ruas medievais e endereços descolados, como a Lomography, cult das máquinas fotográficas russas.





















Le Marais (4ème)




A partir de agora vou colocar centenas de fotos de Paris. Não sei fotografar, a minha câmera é uma antiga Sony 4 mp, e muitas das fotos foram tiradas com os pedestres gentilmente aguardando que eu as tirasse. Por estas razões elas pecam em termos estéticos. Como vou aproveitar as fotos de familiares e amigos farei justiça a todos indicando o autor das fotos. Aquelas que nada constarem são de minha autoria.

Penso que a informação prevalecerá sobre as falhas.



Há quatro tipos de ruas em Paris: as medievais (como esta acima), as de mão única, os boulevares (pista dupla, como nossas avenidas das cidades médias) e os grandes boulevares (com três ou quatro pistas e passeios gigantescos).





Esta é uma das milhares de típicas construções habitacionais. Repare nas pesadas e belas portarias, quase todas com sistema de alarmes com cinco dígitos.



Toda santa rua de Paris tem uma pâtisserie. O aroma que sai delas é inesquecível. A vitrine é um  convite ao paladar.



Em algumas ruas do Marais há este símbolo nos passeios. Já li sobre eles mas esqueci o significado.



Julho é o mês das liquidações, mesmo. (soldes).


Bate-pronto sobre Paris e os parisienses



Antes de começarmos a escrever sobre a capital francesa e seus encantos vamos aqui expor, na base do oito ou oitenta, o que observamos sobre Paris e seus cidadãos, e depois tudo será relativizado à medida que descreverei o que vi e ouvi.

1. Os parisienses falam inglês com os turistas? Sim, na boa.

2. Os parisienses são antipáticos? Não, quase sempre são gentis.

3. Os parisienses são elegantes e perfumados? Sim, quase sempre.

4. Paris é uma cidade cara? Não, a menos que você queira.

5. Paris é uma cidade segura? Sim.

6. Os garçons parisienses são mal-educados? Sim, na média.

7. A maior etnia de turistas é a japonesa? Sim, sem sombra de dúvida.

8. O trânsito de Paris é confuso para os motoristas? Sim, quase sempre

9. Os motoristas param para os pedestres que estão na faixa? Sim, na maioria das vezes.

10. As baguettes são levadas nas axilas, sem papel? Não para os turistas.


O apartamento na Rambuteau


Já comparei aqui entre as opções de alugar um apartamento ou ficar em hotéis. Vou dizer o que penso do apartamento em que ficamos:

a) a localização no Marais (4ème), pertíssimo do Beaubourg, é excelente sobre todos os aspectos: metrô (linha 11) , ônibus (29), Franprix e Monoprix, padarias, patisserries, o museu, banca, internet, pizzarias, restaurantes, proximidade com o Sena, a rue Rivoli, a Sebastopol, o Hôtel de Ville, o shopping e estação Les Halles, a lista de benefícios é quilométrica, o Marais é o que há.

b) o local é ultra silencioso, não só os vizinhos não fazem barulho algum, como não se ouve sirenes, carros, tumultos, nada.

c) o apartamento é exatamente como consta no site, não há truques, limpo, charmoso, e cheio de recursos, é muito confortável para três pessoas.

d) a tv por assinatura tem quarenta canais e a Record internacional, em português. Por mais que todo mundo diga que não foi à Paris para assistir tv você acaba usufruindo dela antes de dormir ou na hora do lanche. Sim, porque levar comida (ótima) para casa não é comum em hotéis.

e) o sistema de alarmes exige que você memorize ou leve escrito as senhas.

f) há apenas um único banheiro,  mas é dividido entre o chuveiro e o vaso sanitário (por que não é assim no Brasil?)


g) subir três andares com malas pesadas é um inconveniente.

h) o escoamento de água do box entupiu nos últimos dias, inundando o piso do banheiro. Pensei: se eu chamo o locador vamos perder tempo e privacidade. Com uma colher de cozinha eu detectei o problema e o resolvi provisorioamente.

i) é necessário comprar um adaptador universal (9,50e = 22 reais na H&M do Hôtel De Ville)


Vou continuar preferindo os aps. aos hotéis parisienses.


Embratel ou Tim international roaming? (ai,ai,ai)



A única coisa que me aborreceu na viagem foi a questão da telefonia. Após uma exaustiva pesquisa aqui no Brasil só encontrei desinformação e muita insegurança. Optei por habilitar o meu Tim para roaming internacional. Foi um custo. Na primeira tentativa fiquei quarenta minutos ao telefone e nada. No segundo dia foi rápido, mas você tem que adicionar 50 reais em créditos para início de conversa. As funcionárias não souberam me dizer, com convicção, como ligar de celular Tim de Paris para o Brasil. Do meu celular para o celular do locador parisiense foi tranquilo, bastou-me discar os dez nùmeros locais, mas foi caro: 4,50 reais o minuto (inclusive para receber as ligações).

Mas à noite foi terrível: meu pai ligou-me diversas vezes do Brasil, eu o ouvia e a ligação caía. Eu discava como me informaram: +55(xx)xxxxxxxx ou ainda 04155(xx)xxxxxxxx e nada. Fui até o mercado Franprix e perguntei à balconista se havia uma cabine telefônica "por aqui". A jovem nissei respondeu que não as havia. Some a isto o cansaço e a descoberta do novo e você pode imaginar a noite de insônia que eu tive preocupado com os meus pais.

No dia seguinte veio a solução: Embratel a cobrar. Funciona assim:

a) vá a qualquer cabine telefônica, nas principais ruas (boulevards), não utilize cartão e disque:

0800 99 00 55

b) a voz eletrônica (em português): disque 1 para português;

c) a voz eletrônica: disque 1 a cobrar;

d) disque o dd e o número e fale, sempre funciona.

Não sei o custo, quando a conta vier eu reedito este post.

Tim roaming internacional? Fuja disto.

Do aeroporto ao apartamento: táxi ou RER B3?



Passado o controle policial fomos pegar as malas, as quais chegaram em menos de dez minutos. Esta é uma das vantagens do voo direto: não há riscos de extravio porque a mala não sai andando por aí. Perguntei a um policial se era tudo, ainda não havia caído a ficha de que bastava exibir o passaporte. Foi o primeiro teste com o meu francês razoável, e ele, muito simpático, perguntou-me onde havia estudado a sua língua. Pequenos fatos assim lhe dão confiança, afinal de contas não viajamos por agências turísticas e sou o único da família que fala francês, ainda que sem muita prática. O policial me indicou duas opções: ir para a esquerda e pegar um táxi, ou ir para a direita e pegar um trem, o RER B3, com destino ao Châtelet Les Halles. Comparativamente:

a) táxi: vantagens: conforto, viajar sentado, descer diretamente no destino, ajuda com as malas; desvantagens: o valor, de 50 a 60 euros (120 a 145 reais) e o tempo: 50 min devido a engarrafamentos (sempre) na autoroute A1.

b) trem: vantagens: tempo (30 min até a estação Châtelet Les Halles - Le Marais/Beaubourg, 4ème) e custo (9 euros = 22 reais); desvantagens: ter que aprender a utilizar as maquininhas de ticket, assim, logo de cara, vagões cheios, descer em uma estação e andar a pé com malas em uma cidade que você não conhece, ter que localizar a sua rua, enfrentar a chuva.

Antes de optar pelo táxi resolvi adquirir um cartão local para ligar para o locador do apartamento que aluguei, conforme combinado contratualmente. Dirigi-me a uma lanchonete e pedi:

- Bon jour, mademoiselle! Je voudrais une télécarte pour le cabinet téléphonique. Combien ce coute ça?
- septeurosetquaranteetcinq...
- Pardon?

Ela fez uma expressão de enfado e repetiu da mesma forma rápida e embolada. Dei-lhe dez euros e aguardei o troco. Em diversas situações o melhor é dar mais e esperar. Funciona bem. Ça marche.

O cartão é este aqui:


Custa 7,50 e = 18 reais e lhe dá 5,50 min para o Brasil e uns 150 min em ligações locais. Não consegui usá-lo, dado o meu cansaço e ansiedade, em um primeiro momento. Há um código nele, mas para o celular. Quando você o utiliza em uma cabine a sequência é esta:

a) Rachochez vous SVP (basta aguardar)
b) Patientez vous SVP (continue aguardando)
c) a voz pede que você disque 1 para francês ou 2 para inglês
d) digite os dez números para a cidade de Paris (06) para celulares ou (01) para fixos, entre outros.
e) você disca e ela te informa o total de euros e os minutos correspondentes, ao início e ao final da ligação.

Optei por utilizar o roaming internacional da Tim (fuja disto, falo mais adiante) e consegui falar em francês, numa boa, com o locador.

Optamos pelo táxi, e foi moleza achar um, há agentes do aeroporto que lhe facilitam a indicação. Era da companhia G7, a mais careira, mas eu estava louco para ir para o apartamento. O veículo era um Passat alemão, dirigido por um jovem do Magreb (norte muçulmano da África: Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito) muito educado e com francês perfeito e algum inglês. Pegamos enorme engarrafamento, não parava de chover, o traslado levou quase uma hora e custou 60,30 e. e o chofer arredondou para baixo (=145 reais).

Quando o táxi passou por esta imagem o meu coração sentiu o tipo de civilização em que nos encontrávamos:


E foi só o começo.

Aeroporto Charles de Gaulle: a duana francesa.




O avião aterrisou (sob aplausos dos brasucas) com apenas vinte minutos de atraso em Paris. Chovia bem (mas não uma tempestade como as nossas) e tivemos que correr do avião ao ônibus da Air France que nos levaria ao terminal. De Gaulle é gigantesco. No ônibus um conterrâneo começou a falar em voz alta sobre Juiz de Fora, algo sem propósito, e uma brasileira,  professora de Português, creio, pegou um texto clássico de literatura e começou a lê-lo em voz alta para todos, uma atitude ridícula e que anunciava ao mundo a sua nacionalidade, algo bem irritante para quem tinha passado por um longo voo.

Ao descer do ônibus é preciso tomar o seguinte cuidado:

A maioria estava fazendo escala para Madri ou Roma. Foram poucos como nós que viajamos direto para Paris. Se você for ficar em Paris, dirija-se à esquerda. Em escalas, vá para a direita com a maioria. A cidadã de fala portuguesa pôs-se a dar ordens e instruções a todos, a troco de nada, como se fosse funcionária do aeroporto. Mas foi o último mico a que vi em toda a viagem.

E aí a primeira (boa) surpresa. Passando pelo controle policial, o que nos foi exigido:

a) bilhete do voo de volta? Não.
b) comprovante de estada de hotel ou locação imobiliária? Não.
c) comprovante do seguro Schengen? Não
d) mínimo de sessenta euros por pessoa/dia? Não.

A única exigência foi quanto ao passaporte, mais nada! Um policial de uns vinte anos, muito parecido com meus alunos, em tom de deboche abria qualquer folha de nossos passaportes, fazia um gesto teatral levantando bem o braço e carimbando-os um a um. Perguntei: c'est tout? E ele apenas indicou a saída. Estávamos admitidos em território francês.

Check in online e o voo


Foto: Amanda Dias

A Air France disponibiliza o check in online nas trinta horas anteriores  ao horário limite para fazê-lo pessoalmente. No exato minuto em que iniciou lá estava conectado para "escolher" as poltronas. Mas os lugares já foram escolhidos pela empresa, e desconheço os seus critérios. Mas nos foram destinadas duas poltronas nas janelas e uma no corredor, o que é bem mais vantajoso do que três no meio do avião. Não é possível alterar este lugares por "problemas técnicos", o site lhe informa. No check in do avião eu reclamei, sem sucesso, com a atendente.

Ao entrar no avião somos recebidos, em francês, pelos comissários de bordo (todos muito gentis no voo de ida).

Quais são os recursos do avião?

1. Há quatro níveis de conforto a bordo. Os assentos da classe econômica não proporcionam nenhuma posição adequada para um voo de onze horas e quinze minutos, fora os atrasos a bordo.

2. O som do ar condicionado e do próprio avião não lhe permitem dormir com tranquilidade.

3. Há um dvd player à sua frente, e lhe são entregues headphones. Você pode escolher individualmente entre dezenas de filmes, novos e seminovos, a maioria em francês e inglês, pouquíssimos em português. Há dezenas de cds de diversos estilos, selecionados pela Fnac. Eu ouvi David Bowie (Ziggy Stardust), Coldplay, Massive Attack, Led Zeppelin, Pink Floyd e alguns de jazz. Há joguinhos e um painel completo do voo (onde você se encontra sobrevoando, velocidade, tempo e distâncias, percorridos e a percorrer, altitude, etc). Há uma câmera que permite ver a pista no momento da decolagem (show!).

4. O jantar é satisfatório, mas não chegou a ser saboroso. Posso dizer o mesmo do almoço. Se quizer alimentar-se de forma complementar você pode pedir bebidas e sanduíches na cozinha nos fundos do avião. Os comissários falam em francês e inglês (muito bem), e entendem o básico do português, com forte sotaque. Os anúncios da tripulação são feitos em francês, inglês e português, sempre nesta ordem, tanto na ida como na volta.

5. Assim que possível ande e estique as pernas. Os pés ficam inchados. Tome bastante líquido, há forte desidratação. Os banheiros são limpos, mas evite os horários de pico, pois há somente três ou quatro cabines para quase trezentas pessoas.

6. No aeroporto não vi os tipos barraqueiros e nem aqueles "mestres de cerimônia" que comportam-se como assíduos frequentadores de voos internacionais. Não vi ninguém tirando onda de jetset. Mas no voo uma portuguesa de uns quarenta anos começou a falar alto sobre o seu assento. Durante a madrugada acendeu uma luz individual para uma leitura que fez acordar quem estava a seu redor. No voo de volta um casal de jovens argentinos falaram como pobres argentinos na chuva. Houve uns pedidos de silêncio por passageiros, mas sem resultados.

7. Não há muito o que ver, fora: o Rio à noite (nem tão maravilhoso assim), uma cidade do interior do Pernambuco, o deserto do interior da Espanha (lindo) e a França (toda coberta por nuvens). Na chegada não se vê Paris (o aeroporto Charles de Gaulle fica em Roissy, ao norte da capital francesa).

Onze horas de voo cansam muito menos do que onze horas de ônibus.

O mais emocionante? A decolagem, o exato instante do take off.


Arrepio-me só de lembrar.

Embarcando para Paris: horários e precauções.



Viajamos eu, minha namorada e minha filha (21 anos). Foi uma viagem em família. Este é um dado fundamental que condicionou tudo o que aconteceu durante a viagem. Um passeio a sós, apenas um casal, ou uma família de casal e dois filhos pequenos teria necessariamente que reavaliar tudo aquilo que será dito nos próximos posts. Procurarei, para cada tópico mais urgente, informar aos leitores para as situações vividas pelas diferentes formas de agrupamento humano.

O nosso voo (AF445) estava marcado para o dia 18 de julho, às 18 h no Galeão. Com cinco dias de antecedência a Air France me informou por email de que o voo foi adiado para duas horas mais tarde. Saímos de Juiz de Fora (Minas Gerais) no meu carro, com motorista particular (por cem reais, mais gasolina e pedágios, claro) às 14 horas, para chegar com pelo menos três horas de antecedência. Encontrar a entrada do Galeão não é difícil, mas é preciso estar muito atento às poucas placas. Quem preferir dirigir sozinho até lá economizará o motorista (200 reais, ida e volta), mas pagará cerca de 30 reais pela diária no estacionamento (é menor a partir do quarto ou quinto dia, mas não averiguei o valor). De minha parte, após estar acordado por quase vinte horas não teria condições nenhuma de encarar uma estrada na volta. Com motorista é mais seguro.

Como proceder no aeroporto?

1. Vá fazer o check in na sua companhia aérea. Passaporte, Plano de Viagem (Trip Summary and Receipt impresso a partir do seu email, indispensável) e seguro Schengen (cole o adesivo nas malas) nas mãos (leve os documentos em uma pasta plástica na mochila, facilita na hora de procurar e eles não ficam amassados). O check in lhe dará o Cartão de Bordo, mantenha-o sempre em mãos, você precisará dele em três ocasiões a seguir: polícia, emigração e na aeronave.

 
A fila para quem não havia impresso o Plano de Viagem era do mesmo tamanho. Se tiver dúvidas, pergunte. Lembre-se: os cariocas são comunicativos e simpáticos e aproveite que você obterá informações em português somente aqui no Brasil, na França não há como.

Não há mais a obrigatoriedade de declarar previamente os bens que está levando, como câmaras e smartphones. A Receita Federal inclusive estava fechada. Cheque esta informação. As filas lá são longas então acrescente mais uma hora antes do check in se houver outra normatização a respeito.

Você deixará as suas malas para serem pesadas (voo direto Air France: duas malas até 32kg (premier e affaires) ou até 23kg (voyager e economic). Esta informação somente consta na Air France de lá, mas não aqui no Brasil que apenas estabelece o peso de 32 kg, indistintamente. Juridicamente a Air France do Brasil teria que aceitar o que contratou por escrito e anuncia no site. Você pode ainda levar uma pequena mala que ficará debaixo dos assentos, uma mochila ou bolsa de mão e mais um acessório de máquina fotográfica. Há ainda a possibilidade de pagar por bagagem extra.

Funcionários ajudam a colocar as malas na esteira rolante para verificação do peso, mas no De Gaulle (Paris) você tem que fazê-lo sozinho, no muque.

2. Após isto, aí é que vem a fila de verdade: uma única entrada para o controle de emigração. Mesmo com aeroporto tranquilo comparativamente às férias natalinas, é um encaminhamento que não dura menos de uma hora.

Com documento e mochila (bolsa) você retira os seus objetos metálicos, coloca-os em uma bandeja e passa-os pelo raio x. Em seguida um funcionário pede permissão para olhar o conteúdo restante. Há que se dizer que todos os profissionais do Galeão foram educadíssimos (não posso dizer o mesmo sobre o De Gaulle).

Fui selecionado aleatoriamente para uma revista mais detalhada. Uma coordenadora me informou que era de praxe e nada pessoal. Não fiquei constrangido, mas as pessoas olhavam curiosas, eu sorria e mostrava o dedo tinindo para os mais apreensivos. Isto tomou-me apenas uns cinco minutos. Se acontecer a você ou a seus familiares encare numa boa.

3. No mesmo local, há uma outra fila dando-lhe sequência para o controle de emigração, jogo rápido. Pronto: você agora está na área de embarque, onde fica o freeshop (pequeno, meio sem graça, preços nem tão atraentes assim, deixei para comprar em Paris).



A área de embarque é um espaço enorme, muito tranquilo e silencioso (nem parecia que estávamos no Rio de Janeiro), repleto de assentos, e com outras facilidades: telefones, lanchonetes, banheiros (muito limpos). Você fica próximo à entrada para o seu voo e acompanha este painel (port. e ing.):




E como você leu acima, havia a previsão de atraso de no mínimo uma hora para o nosso voo. Ainda faltava uma hora e meia para o nosso embarque, mas mesmo assim eu afirmo: chegue três horas antes do voo, tecnicamente com duas horas poderia ter dado e sobrado tempo, mas não é bom arriscar um engarrafamento na via que leva ao aeroporto.

Quando faltava apenas vinte e cinco min para decolar, veio o aviso: embarque eminente, êeeeh. Fomos para a fila, dali a dez minutos uma comissária da Air France abriu as portas de vidro. Prioridade para os passageiros da classe premier (grande coisa) e famílias com crianças de colo (justificável). Entramos no avião.



Começava a realização de um sonho.

Estou de volta.



Aos leitores deste blog.

Retornei ontem de minha viagem à Paris, objetivo desta publicação. Foi a viagem de minha vida.

Nas próximas semanas escreverei sobre tudo o que vi, com quase oitocentas fotos!

Convido-os a acompanhar os próximos posts.

Muito obrigado,

Enaldo.

Aproveito desde já para agradecer (muito) ao casal de amigos dr. Ricardo Cristófaro, artista plástico e diretor do IAD/UFJF e Tania Vitorino, professora e estilista de interiores, por sua amizade, companhia e indispensável amparo que muito facilitaram o primeiro traslado na capital francesa.

Foto: Amanda Dias