Ir a Sephora foi cansativo porque ficamos muito tempo em função das compras femininas. Até gosto de perfumes, mas depois que constatei que no freeshop os preços são mais em conta perdi boa parte do interesse. E aí fiquei na de sociólogo, observando o vai-e-vem de pessoas: a Sephora não é uma loja exclusiva: as madames experimentam os perfumes lado a lado com modestas trabalhadoras, e, guardadas as proporções, mesmo as trabalhadoras mais humildes conseguem economizar 50 euros e comprar um perfume, de vez em quando.
Há um aviso em todas as estantes: Demandez votre parfumage gratuite (algo como: peça ou exija a sua "perfumação" gratuita). Há inúmeros clientes que entram, utilizam as amostras e vão trabalhar perfumados, quotidianamente. Você pode pedir um chantignon de qualquer perfume (uma amostra de uns 3ml em tubinhos de vidro) que as atendentes lhe entregam com prazer. Há sempre filas para comprar e os não-europeus que adquirem mais de 175e=R$410 recebem a détaxe (12,5%) no ato da compra, como desconto, prática que é uma característica da rede. Vi também uma moça se maqueando na dura, com um pincel que foi inutilizado pelos seguranças, pois a maquiagem gratuita ficava em outro setor. Mas ficar vendo tantos cosméticos assim é meio sem graça.
Fale para a sua esposa, namorada, filha ou irmã que você foi dar um pulinho na Fnac enquanto elas estão por lá, enchendo a sacola e ganhando muitos brindes.
Aqui nós sentamos em um café típico, próximo ao Beaubourg e diante destas esculturas. Uma latinha de coca a 4e=R$9,50, e um bem-estar que não tem preço. Ao encerrar você deixa o dinheiro em um pratinho, levanta e vai embora. Ninguém furta o dinheiro.
Durante as manhãs a limpeza urbana é feita por estes carrinhos com acompanhante. O padrão é elevado, mas é lógico que vemos sujeira pelas ruas.
Esta loja é rival da Sephora, mas sem sucesso.