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sábado, 25 de julho de 2015

Este violonista tocando foi um dos pontos altos de minha viagem.

Barcelona é a cidade que mais tem artistas de rua por metro quadrado entre as vinte cidades europeias que visitei. Nas Rambles há vários artistas performáticos, alguns bem legais. Mas nas estações de metrôs há um bando de picaretas com gravadores cantando e tocando as coisas mais banais e apelativas, e mesmo se o(a) "músico" (a) fizer um showzinho mequetrefe de dois minutos os catalães sempre dão grana para eles. No entanto, quando voltava da primeira praia que fui, Somorrostro, na Vila Olímpica, topei com este senhor solitariamente tocando com incrível talento e técnica. Se eu não estivesse atrasado para buscar a Tilde teria sentado e assistido por um bom tempo. Eu não sei se deveria filmar ou não, não sei se isto é invasivo. Depositei um euro na bolsa (em geral europeus dão um pouco mais) e passei a filmá-lo. Na minha mente vem várias perguntas, o que levaria este senhor a tentar a sorte nesta estação afastada de turistas? Como pode alguém tão talentoso precisar de contribuições nesta altura da vida?


Ciutadella (Víla Olimpica) e Praia de Somorrostro.




























Depois que encerrei o meu passeio de tramvia resolvi dar uma volta na região da Vila Olímpica. Achei a área bonita e fiquei preocupado em não me perder. Cheguei à uma praia (Somorrostro). Resolvi entrar na areia mesmo de tênis, mochila e tal. Não vou dizer que não estranhei ver vovós fazendo topless, ainda que seja machista dizê-lo assim desta forma.




Praia em Barcelona é quebra-galho, mas em Sitges eu babei.



Passeando de tramvia (T4)


Primeiramente peguei a linha 1(vermelha), na Carrer de Sants até a estação Urquinaona. De lá tomei a linha 4 (amarela) até a Ciutadella. Dali era só procurar o símbolo dos tramvia, este T inclinado em branco com fundo verde. Moleza. Fica em frente ao zoológico.



















Ninguém no vagão, esperando tranquilo no ar-condicionado.







 Museu de Ciências Naturais. Não fui.









 Abrigo anti-aéreo dos tempos da Guerra Civil Espanhola (1936-39).


A região final é bem periférica, mas não vi pobreza


Pela manhã eu fui até a Ciutadella Olímpica, eu queria dar uma volta completa de bonde (tramvia) até o ponto final, em Sant Adrià. Há seis apenas em Barcelona, os T1, T2 e T3 cobrem a parte oeste da cidade. Os T4, T5 e T6 a parte leste, mais bonita, e o trajeto do T4 é o melhor de todos. O trajeto dura uma meia hora e passa por uma longa avenida onde se vê pessoas caminhando, sentadas no banco conversando e andando de bicicleta. Cidadania e qualidade de vida.