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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Dreams come true (II)/Linha editorial (II)



Há quase um ano atrás (14 de fevereiro) tomei a decisão de finalmente ir à Europa e escolhi Paris como primeira opção, deixando um antigo sonho para a posteridade. A minha intenção era retornar a Paris este ano, de tanto que eu gostei. Mas, em parte inconformados com a elevação do valor das passagens do voo Rio-Paris em quase 35% (de R$2508,00 para aparentemente injustificados R$3378,00), eu e a minha namorada optamos por ir à Londres, uma escolha que não exige muitas justificativas. Para nosso espanto, a despeito dos custos em libras, em um primeiro momento a cidade não está particularmente cara em função das olimpíadas de julho/agosto.

Fiquei em dúvida se deveria criar outro blog específico para Londres, para não misturar diferentes objetos, mas como pretendo conhecer toda a Europa (menos a Albânia, rs...) e o meu cardiologista esta semana me deu ótimas notícias (os meus resultados deste ano estão melhores do que do ano passado), parece que ainda tenho algumas décadas para conhecer mais cidades interessantes. Abreviando, vou manter tudo por aqui, mesmo porque dá um trabalho danado manter um blog e conseguir leitores, rs...

Vou continuar mantendo a atualização sobre Paris na medida do possível, pois ainda quero voltar lá várias vezes.

Assim, da mesma forma, para os posts sobre Londres, - minha antiga meca roqueira, meu maior sonho de adolescente-, vou postar aqui tudo o que precisar saber para a viagem. O meu norte é o mesmo de sempre: um turismo racional, que combina o romantismo dos sonhos com a realidade do bolso.

Como sempre, comentários, dúvidas e sugestões são muitíssimo bem-vindos.

Enaldo Soares

"Música clássica é para os velhos"



Com este sábio título provocante, o público terá acesso gratuito a um festival de música erudita na Rue Rivoli, 59 (1e, colado na Tuileries/Louvre). A associação 59 Rivoli é dedicada, por suas próprias palavras, a apresentar e promover as diferentes formas de expressões artísticas e eventos culturais. O interesse pela música clássica ou erudita ("savante") tem diminuído em termos mercadológicos. Eu me recordo que nos anos setenta as lojas tinhas grandes estoques de vinis clássicos. Eu conheci música erudita por meio de uma professora da terceira série "primária" que levou um disco com as valsas de Strauss e havia coleções de música clássica nas bancas de jornais. Os ótimos lançamentos da Deutsche Grammophon eram vendidos no Brasil com público certo.



Mais de sessenta artistas de grandes conservatórios da França e da Europa apresentarão o seu repertório simultaneamente a outras formas de expressão artística.

De 10 a 12 de fevereiro, entre meio-dia e meia-noite. Metrô: estação Châtelet [linhas 1(em obras), 4, 7, 11, 14]. Gratuito.