Lisboa à noite (Baixa e Alfama)

Centro Comercial Colombo

Em frente ao estádio do Benfica há o centro comercial Colombo, o segundo maior shopping de Lisboa. Fica à umas dez estações da Baixa (Linha Azul, estação Colégio Militar/Luz), é um pouco afastado, mas com grande público.

Passeando de bonde por Lisboa.

Passeando de bonde por Lisboa (28E)

No segundo sábado que estávamos em Lisboa recebemos a visita da família de amigos de Coimbra. Depois de visitarmos o zoológico sugeri uma volta de bondinho. Entramos na fila na praça do Chiado e aguardamos uns bons quinze minutos em pé. Quando o eléctrico começou a permitir a entrada de passageiros, uma senhora de uns cinquenta anos furou a fila, entrou na maior cara-de-pau e ainda guardou mais três lugares para as sobrinhas adolescentes. Fez isto em tom de deboche, algo típico de adolescentes mal-educados. Meu amigo quis sentar com a esposa e filho nos bancos conjugados, reclamou em inglês com a senhora, e ela fez cara de: "mas eu tenho o direito de furar a fila!". Senti-me mal e impotente, revoltado em presenciar uma cena destas, nem brasileiros desrespeitam filas de forma tão acintosa, nunca vi isto vindo de uma senhora. Para acrescentar as beneficiadas com a atitude da mãe ou tia riam da situação e debochavam de nós.

Ouvindo a conversa, percebi que se tratavam de cidadãos russos, um pessoal tido como tão educado quanto os italianos.

Situações como esta podem tirar o prazer de uma viagem

Zoológico de Lisboa

Eu gosto de animais e há décadas não ia a um zoo. Aproveitamos que zoológico na Europa não é deprimente como no Brasil (bom, pelo menos o era o de BH na década de setenta). O ingresso é um pouco caro para nós (18€) mas há o que ver por umas três horas.

Este espetáculo com golfinhos parece programa de turistão, mas me surpreendeu em diversas ocasiões.

Este pavão, quando nenhuma criança corria atrás, andava à vontade sem se importar com ninguém.

Almoçando com amigos em Lisboa

O casal de amigos juiz-foranos que mora em Coimbra foi nos visitar no fim-de-semana em Lisboa. Resolvemos almoçar na rua dos Correeiros, na Baixa. Um garçom de Bangladesh nos identificou como brasileiros, nos mostrou o cardápio e decidimos pela cantina italiana. Os garçons falavam italiano e um inglês mediano (assim como arranhavam espanhol) mas não falavam português, algo que eu nunca tinha visto e me faz pensar como os portugueses são tolerantes a quem não fala o seu idioma mesmo vivendo em seu país.

As cervejas portuguesas são muito semelhantes às brasileiras.

A Matilde pediu este macarrão

E eu fiquei com esta pizza de marguerita. O gasto médio pessoal ficou em torno de 10€.

Anjos (2)