A França não exige nenhum tipo de atestado de vacinação para ingressar em seu território, informação checada oficialmente, e também em blogues especializados e perguntando a diversas pessoas que lá estiveram várias vezes.
Perguntei a dois excelentes médicos se deveria vacinar contra sarampo. Um afirmou: provavelmente você já teve na infância e não se recorda (eu tenho certeza de que não tive), agora, com menos de quinze dias não surtirá efeito e não houve surto de sarampo na França, foi exagero, o controle sanitário lá é eficiente e dificilmente você terá contato com alguém contaminado. O outro afirmou: é bom vacinar porque o sarampo em adultos é uma doença grave, evolui para pneumonia, lá houve um surto e você ficar pode ficar colonizado pelo micro-organismo por um mês e desenvolvê-la por aqui, com mais de dez dias de antecedência a vacina já surte efeito.
Passei diante do INSS e havia uma mesinha com campanha de vacinação, sem fila e sem burocracia.
Fiz importantes indagações epistemológicas às agentes de saúde:
- Vai doer?
- Não.
- Vai dar reação?
- Não.
- Então tá (homem é mais medroso do que mulher para a dor, está comprovado cientificamente.)
- Por que você não aproveita e toma contra a febre amarela?
- Não é exigido lá.
- Não é melhor garantir?
- Vai doer?
- Não.
- Vai dar reação?
- Não.
- Então tá.
Tomei as duas no mesmo braço, não doeu a primeira e a segunda foi perceptível. Coisa à toa. Você recebe um cartão e com ele substitui pela certidão internacional emitida pela repartição da ANVISA no aeroporto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário