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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Neve em Paris



A metereologia acredita que nevará na próxima sexta-feira (03/02) com as temperaturas mínimas atingindo -10°C. Até a semana passada o inverno da Europa ocidental estava mais para o início da primavera, com temperaturas médias na capital francesa em torno de 8°C.



terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Filmes parisienses (8)


Paris está em chamas?
(1966)




"O fim da ocupação alemã da França estava próximo. Ela ainda demoraria várias semanas para se completar, mas o momento simbólico aconteceu quando um levante popular, inspirado por greves, e um ataque da Resistência francesa aos ocupantes germânicos, além da disposição do comandante alemão, general Dietrich von Choltitz, de render-se (apesar das ordens de Hitler para reduzir Paris a escombros se não pudesse segurá-la) (grifos meus) levaram o supremo comandante dos Aliados, general Dwight Eisenhower, a dar uma divisão francesa a honra de libertar a capital francesa, em 24 de agosto."

KERSHAW, Ian. Hitler. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. P.902.




Em meados da década de oitenta a Globo exibiu este filme em uma noite qualquer, lembro-me que o título me chamou a atenção, mas comecei a vê-lo no exato instante em que um oficial alemão perguntou ao seu comandante recém-chegado à Paris ocupada: "É uma cidade tão bonita. O senhor teria coragem de destrui-la?" "Nós somos soldados", foi a resposta do general, ou algo assim. Achei, àquela época, que se tratava de uma ficção estereotipada e mudei de canal ou fui dormir.




Paris está em chamas? é um filme de qualidade, com fundamentação histórica, com roteiro de ninguém menos que o escritor Gore Vidal e por Francis Ford Coppola. Tem uma gama de astros  (Kirk Douglas, Glenn Ford, Orson Welles, Anthony Perkins, Charles Boyer, Yves Montand, Leslie Caron, Jean-Paul Belmondo, Simone Signoret, e Alain Delon). e inclui algumas cenas reais mostrando o combate das diferentes organizações da Resistência francesa contra a Wehrmacht e a SS. Não é um filme maniqueísta, mas é óbvio que enche a bola da Resistência francesa e dos comandantes estadunidenses, claro. Mas é muito interessante reconhecer as locações na capital francesa (cerca de cento e oitenta ruas e monumentos), particularmente para quem já visitou a cidade.



Barbie-pebolim.


De presente para sua filha...

Fonte:http://roede.blogspot.com/2012/01/parque-de-diversoes-no-grand-palais.html

domingo, 22 de janeiro de 2012

Locações de apartamentos para temporada (Locations meublées touristiques)



No ano passado foi veiculada a notícia de que as locações de apartamentos para temporada em Paris teriam sido legalmente proibidas dado o seu impacto no valor dos alugueres residenciais. Assim, quem viajava para a capital francesa com um contrato assinado para ficar alguns dias ou semanas em um apartamento com esta finalidade sabia que estava correndo algum risco com a fiscalização municipal. Esta matéria vem esclarecer o assunto. http://www.paris.fr/accueil/accueil-paris-fr/locations-meublees-n-oubliez-pas-de-les-declarer/rub_1_actu_110760_port_24329

A locação para temporada cresceu bastante nos últimos tempos em Paris (mais de vinte mil locações nos últimos cinco anos). Nas regiões Oeste e no Centro (1, 2, 3, 4, 7, 8, e 9 arrondissements), as locações para temporada chegam a representar vinte por cento das ofertas. Com valores próximos aos da hotelaria, as locações para temporada chegam a custar o dobro ou o triplo de um contrato de longa temporada, o que causa um forte impacto na vida dos munícipes.

O proprietário do imóvel que será destinado a locações para temporada (inferior a um ano) tem que requerer uma autorização junto à prefeitura de Paris e arcar com algumas compensações. As multas judiciárias por descumprimento são elevadas. O difícil para o turista locatário, a princípio, é verificar se o imóvel que está alugando encontra-se em situação regular.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Aeroporto de Orly



Voo direto somente não é vantajoso quando confrontado com uma diferença de valor considerável para o voo com escalas (uma apenas, duas, eu já penso que é demais). No ano passado nós viajamos direto para Paris, pousando no CDG (Charles de Gaulle). Este ano, o mesmo voo (dia e hora) está, no presente momento, 26% mais caro. Então,  eu vejo que desta vez terei que pegar uma conexão, e o destino final é o aeroporto de Orly, ao sul de Paris.

Sobre aeroportos a preocupação maior é como, por quanto tempo e por quais meios e valores você chega e sai de lá. Vamos começar pela chegada. Você passou pela polícia francesa, pegou as suas malas e agora: vai de táxi, ônibus, transfer ou RER? Eu já narrei a minha experiência anterior no CDG (http://enaldoemparis.blogspot.com/2011/07/do-aeroporto-ao-apartamento-taxi-ou-rer.html).


Ao contrário do CDG, os trens municipais RER não passam em Orly, então é preciso pegar uma conexão até uma das linhas disponíveis:





para RER B: (corta Paris no sentido sul-norte, estações Denfert-Rochereau, Saint Michel/Notre Dame, Châtelet-Les Halles, Gare du Nord): você pega a navette Orlyval (é um metrô automático), porte A (se em Orly Ouest, no nível da plataforma de embarques) ou porte K (Orly Sud). O Orlyval funciona entre 6 e 23 h (por isto é bom ficar atento se precisar fazer check in antes das 6 horas!), a cada quatro minutos. O ponto final é na estação Antony onde pegará o RER B. Tarifa combinada (Orlyval e RER): 10,90 euros. Tempo estimado até Châtelet-Les Halles: 35 min.

para RER C: (margea todo o rio Sena): você pega um ônibus "Paris par le train" (http://www.parisparletrain.fr/fiches_horaires/pplt_FHNPPT_PF.pdf) a cada 15 min (Orly Sud: porte F, Orly Ouest: Porte G, nível de desembarque) até Pont de Rungis e toma o RER C no sentido Pontoise. Tarifa combinada (ônibus e RER): 6,45 euros. Tempo até a estação Saint-Michel Notre Dame: 35min. A linha de ônibus "Paris par le train" foi inaugurada no mês passado e funciona entre 4 h e 41 min até 0 h e 56 min.

Ônibus (Orlybus): Acho que ir de ônibus também pode ser uma boa opção, principalmente para quem quer ver a cidade. Saem de Orly Sud (D) e Orly Ouest (G) e vão até a estação Denfert Rochereau (14e) (metrô linhas 4 e 6). A cada vinte minutos, trajeto entre 20 e 30 minutos, tarifa: 6,90 euros.

Táxi: Primeira vez em Paris? Vai acompanhado(a)? Mala pesada? Cansado de mais de quinze horas de voo e conexão? Vá de táxi, é a melhor opção. Sentadão, seguro(a) e tranquilo(a), pode arriscar o seu francês ou inglês com o motorista e curtir a cidade. De Orly até Châtelet-Les Halles fica em torno de quarenta euros. Tempo estimado: quarenta minutos.




Há outras opções no site. http://www.aeroportsdeparis.fr/ADP/fr-FR/Passagers/Acces-Plans-Parking/Paris-Orly/Acces/Transports-En-Commun/paris-orly-transports-en-commun.htm. O aeroporto de Orly é mais bem servido do que o CDG.

Quem for fazer check in antes das seis da matina, a solução, salvo melhor informação, é reservar um táxi, pois não há mais a linha 120 do ônibus noturno Noctilien, que ligava Châtelet-Les Halles à Orly Sud. Há, no entanto, as linhas 31 e 131 saindo da Gare de Lyon (http://www.noctilien.fr/Noctilien/Recherche.do)

Um gato em Paris


Um gato em Paris
(2010)


Uma garotinha parisiense deixou de falar após o homicídio de seu pai por um pérfido chefe de gangue. A mãe, detetive de polícia, quer prender o assassino de seu marido. A menina só se comunica com seu gato, que, por sua vez, auxilia um ladrão nos seus crimes noturnos.


O desenho é bonito, mas tem uma trama pobre e muito surrada: o bom ladrão regenerável versus o chefão cruel auxiliado por panacas. As referências a Paris são escassas e muito óbvias. É um desenho que fica muito aquém de obras como As bicicletas de Belleville, O mágico ou Chihiro.


Diverte, por menos de uma hora, e não vejo qualquer razão para ter sido tão badalado.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A Chinatown parisiense


Quando eu era criança ouvi falar em Chinatown pela primeira vez em um filme locado em São Francisco, e mais tarde fiquei confuso ao ouvir novamente a expressão em outro sobre a máfia novaiorquina. Mas só fui saber que Paris tem uma Chinatown há alguns minutos atrás. Fica justamente no 13e (juntamente com o 20e, são os dois arrondissements que não visitei em minha viagem).



Bairro chinês pode ser interessante não só por sua cultura, mas também porque restaurante chinês é vital para vegetarianos como eu, sinônimo de repasto bom e barato. Duas avenidas aqui são fundamentais, caminhando para o limite de Paris (o Anel Periférico): Choisy e d"Ivry, com muitos restaurantes de culinária oriental (chineses, vietnamitas, tailandeses, e laoítas). Sem querer falar sobre o que eu não vi, deixo aqui, no entanto, o nome e o endereço de um restaurante muito elogiado:




Lao Lane Xang 2 (105 avenue d'Ivry). Gasto médio: 18 euros. Aberto de quinta à terça, entre 12 e 15h, entre 19 e 23h.  Metrô: estações Tolbiac (linha 7) e Olympiades (linha 14)



O bairro tem inclusive uma igreja contemporânea (2005) dedicada à comunidade católica chinesa: a Notre Dame de Chine.



Os irmãos Tang formaram uma rede de supermercados de produtos asiáticos. Há também restaurantes (Chez Tang)

Entre 14 e 29 de janeiro a prefeitura regional (mairie) do 13e irá promover o Festival Asiatique. Dia 23 de janeiro começa o ano novo chinês (Dragão), com desfile no domingo, dia 29 de janeiro.

O 13e também possui a Biblioteca François Miterrand e o quartier Butte-aux-Cailles, mas são assuntos para posts específicos.




segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Falafel



Entre as pessoas que dispõem de recursos e tempo suficiente para viajar à Paris as perguntas que me são mais frequentes são aquelas que dizem respeito ao idioma (falando inglês você se vira em quase todas as situações) e à alimentação (muita gente pensa que vai gastar muito e comer mal). Em Paris há centenas de estabelecimentos, espalhados para tudo quanto é lugar, onde você não gastará mais de quinze euros (prato principal, bebida e gorjeta obrigatória) a menos que você queira. http://enaldoemparis.blogspot.com/2011/07/quartier-latin-5eme.html.

Almoçamos no Maoz (http://www.maozusa.com/restaurants/locations/paris), rede vegetariana israelense fundada em Amsterdã e com duas franquias na capital francesa. A do Quartier Latin fica em: 8 Rue Xavier Privas (5e) (estação: Saint-Michel-Notre Dame, RER B)

Nenhum de nós tinha conhecimento dela, a palavra-chave foi végétarien (em grupos, e com fome, quem decide primeiro leva vantagem). Abre  de domingo à quarta, entre 11h e 23h, e de quinta à sábado entre 11 e 02h (madrugada). Uma boa opção já que após às 22h é difícil encontrar algo aberto, lá não há supermercado vinte e quatro horas, salvo melhor informação.



Nossa primeira refeição parisiense foi um Falafel. Por ser vegetariano, falafel, humus e baba ganuj são das poucas coisas da culinária do norte da África e Oriente Médio a que posso me deliciar. Aqui em Juiz de Fora (Minas Gerais) durante uma certa época eu ia muito a uma lanchonete no Beco em função deste sanduíche de grão-de-bico. É uma delícia. Mas lá em Paris a coisa muda de figura, porque a receita original é bem variada. O falafel com recheio à escolha, batatas belgas condimentadas e refrigerante em lata do Maoz, para consumo no local (sur place) saiu por 8,50e. Alimenta com folga uma pessoa de boa boca. Cuidado com alguns temperos (muito) picantes.

No Marais há pelo menos dois estabelecimentos recomendáveis:

Chez Hanna:



54, rue des Rosiers, 4e/ estação. Fechado às segundas. Aberto de terça a domingo, de meio-dia à meia-noite. Sanduíches (vegetarianos ou não) a partir de 4 euros (em pé ou para levar, en porter). Sentado e à noite, os preços meio que dobram.


L'As du Fallafel:


na placa diz: sempre imitado, jamais igualado


Este é o mais famoso falafel de Paris (há muitos que dizem que o é de todo o planeta). É um estabelecimento kosher (cozinha judaica ortodoxa), que inclusive fecha aos sábados (não sei se o sábado ocidental ou o shabbath). Fica na mesma rua do Chez Hanna: 34, rue des Rosiers, 4e (metrô Saint Paul, linha 1). Sanduíches em torno de 7e. O estabelecimento é tão procurado que há bancos na estreita rua.

Me deu uma fominha...

Paris Face Cachée/ The dark side of Paris/ A face oculta de Paris



Paris é uma cidade tão vasta que mesmo para quem reside lá por muitos anos não há como conhecê-la por completo. E volta e meia alguém me pergunta: se você já conheceu Paris por que quer ir lá de novo? Lógico, ninguém vai duas vezes na mesma cidade, a não ser em Cabo Frio, rs...

Paris Face Cachée oferecerá uma série de eventos (mais de sessenta) com o objetivo de dar ao cidadão acesso à Paris proibida (interdit) e desconhecida (inconnu). Os locais das atividades serão divulgados apenas nos dois dias do evento (4 e 5 de fevereiro). O participante poderá, por exemplo, conhecer um templo maçônico, visitar o atelier de artistas, as estruturas de um estádio místico, participar de festas, passear pelos esgotos (eca), conhecer uma vila utópica, entrar em um bunker da Grande Guerra, conhcer a produção de um filme,  e outros. A reserva é por atividade específica. Há desde eventos gratuitos à quarenta euros (passeio de vélo por vinte e cinco quilômetros)

Reservas exclusivamente en ligne (online) a partir de amanhã (10 de janeiro):



sábado, 7 de janeiro de 2012

Crise aqui e lá?



De cada duas pessoas com quem converso sobre a minha viagem, uma lastima: é uma pena que a Europa está em crise, né? Entre elas, algumas chegam até a manifestar grande satisfação pelo fato de que ultrapassaremos a economia francesa em breve.. De minha parte, o que eu vi foi um consumo intenso e a economia em pleno vapor. Aqui, quando se fala em crise, há escassez de produtos, ou inversamente, venda com ágio, e muitas obras por se iniciar ou paralisadas, com grande desperdício de dinheiro público. Dê uma olhada nas obras da capital francesa previstas para conclusão ainda em 2012:

* alargamento dos passeios às margens do Sena;
* reforma da praça dos Halles;
* reforma da praça da República;
* jardim sobre a cobertura do Anel Periférico na Porte des Vanves (14e);
* expansão da malha ferroviária urbana;
* expansão dos serviços de planejamento familiar;
* nova ludoteca (espaço público dedicado ao lazer infantil) no 14e;
* cinco novas residências estudantis;
* nova incubadora de projetos;
* cabines móveis interativas.

Os países socialmente mais justos, quando em crise, ainda estão melhores do que os mais pobres, quando em expansão.


Aumento de mais de cinquenta por cento nas passagens aéreas



Em 2011 os preços das passagens aéreas no Brasil aumentaram em 52,91%. Os combustíveis foram responsabilizados, mas não resta dúvida de que a maior procura por voos pelo consumidor é a grande responsável, como em qualquer economia de qualquer sociedade, em qualquer época, a mão do mercado é que comanda.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O seu rosto bonito pode ser um poster parisiense











Você gosta de ser fotogrado? Eu não. Repare que quase não apareço nas mais de 1500 fotos que tiramos de Paris, a maioria postada neste blog nos meses de julho e agosto. Quando visitamos o Beaubourg (Centre Georges Pompidou) havia uma cabine de fotos (photobooth) cuja fila era muito maior do que a do guichê de ingressos. As crianças vibravam de tirar uma foto com impressão do tamanho de um poster (sempre preto-e-branco). Tudo isto é obra do fotógrafo JR (Inside Out Project), cujo trabalho está em exposição no Marais. O tema somos nós, os heróis anônimos do quotidiano. Se você quiser participar poderá fazê-lo online, e você poderá ter um poster exibido pelas ruas de Paris, Arles (França), Tel Aviv (Israel) ou Ramallah (Palestina). Não precisa ser bonita como a moça acima. Veja este marmanjo, por exemplo, rs....



Onde e quando: Galerie Perrotin: 76, rue de Turenne (3e) Metro: estação Sébastien Frossard (linha 8). Amanhã é o último dia (aberto de 11h até às 19h). Entrada gratuita.



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Filmes parisienses (7)


A invenção de Hugo Cabret
(2011)



O novo filme do diretor Martin Scorsese (n.1942) tem sido muito elogiado pela crítica. O seu primeiro filme em 3D (não sei se isto é motivador ou não) é uma homenagem direta a um dos pioneiros do cinema, o francês Georges Méliès, realizador de um clássico, agora restaurado, La voyage dans la Lune, de 1902.


Você conhece esta imagem.




Georges Méliès (1861-1938)


Hugo Cabret é um pré-adolescente órfão de ambos os pais, muito inteligente, que durante a década de trinta mora em uma das estações parisienses, a Gare de Lyon. Vivendo em uma gare? Como é possível? Ora, centenas de milhares de pessoas sobrevivem nas ruas, estações têm abrigo, comida, água, produtos, gente circulando, além do mais ele vivia com um tio alcoólatra responsável pela manutenção do relógio da torre da estação. O filme começa um tanto infantil, com a personagem de Georges, um proprietário de uma loja de brinquedos (Ben Kingsley) fazendo uma caricatura de um adulto repressor sobre o pobre Hugo Cabret, tratado como se fosse um delinquente. Hugo também é perseguido por um inspetor de polícia que mantém a ordem na gare e envia menores infratores a um orfanato (Sacha Cohen, o Borat). Aos poucos o menino vai revelando a sua preocupação, obter pequenas peças de brinquedo para poder consertar algo muito importante relacionado aos tempos em que vivia com o pai.


Biblioteca Saint-Geneviève


Place Edouard VII

Martin Scorsese dirigiu as locações em Paris em grande segredo, no último verão. Durante dez dias em agosto, centenas de pessoas trabalharam na Universidade de Sorbonne (5e), na Biblioteca Saint-Geneviéve (5e), na praça Eduardo VII, rua Boudreau e no Teatro de l'Athénée-Louis-Jouvet (os últimos no 9e). É uma pena que a "estação" exibida no filme está repleta de recursos informáticos.


Théâtre de l'Athénée

Fonte:http://www.paris.fr/accueil/accueil-paris-fr/hugo-cabret-les-photos-du-tournage-de-scorsese-a-paris/rub_1_actu_92354_port_24329

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

London Calling (Ciclo de filmes londrinos em Paris)

Blow Up


Quadrophenia


Esta mostra de filmes londrinos é no mínimo, curiosa. Paris foi a capital cultural mundial por dois bons séculos e meio (1700-1950, aprox.), mas a partir da beatlemania (1964) perdeu o título para Londres, pelo menos no que diz respeito à música contemporânea e à vida urbana. Quando um amigo meu foi à capital do Reino Unido pela primeira vez, em meados da década de oitenta, me disse ao retornar de viagem: "Perto de Londres qualquer cidade europeia é careta". A rivalidade anglofrancesa tem raízes na Época Mercantilista (séculos XVII e XVIII) e no período napoleônico (1799-1815). Quando lá estive, em julho, notei que havia pouquíssimos turistas ingleses comparativamente aos demais grupos preponderantes (japoneses, alemães, estadunidenses e italianos)...





E é justamente o rock inglês que está em foco a partir de amanhã até o dia vinte e dois do corrente mês. Com o título London is swinging, a mostra London Calling traz clássicos como Blow Up, sobre a Swinging London (1965), de Antonioni; Tonite, let's all make love in London, com o Pink Floyd de Syd Barrett (1966), The rise anf fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, com o suposto último show de David Bowie (1973), Jubilee (1977), filme punk de Derek Jarman, e Quadrophenia (1979), sobre os mods e rockers do início dos anos sessenta, baseado em um álbum do The Who. Todos estes filmes não são novidades para os fãs de rock britânico e cinéfilos, em geral, mas são uma ótima dica para quem não os viu ainda, quanto mais nas dependências do Forum des Images.




Desde o dia sete passado até vinte e nove de fevereiro (!) o Forum des Images (no Forum Châtelet Les Halles, o centro do centro de Paris) está exibindo cem filmes londrinos. Ingressos: 3,5 a 5 euros (metade do valor usual). Metrô: estações Châtelet e Les Halles: linhas 1, 4, 7 e 14. RER: A, B e D. Sessões: entre 14h e 30 min e 23h e 30 min.






Programação completa da mostra London Calling (07/12/91 a 29/02/12)

1, 2, 3

9 Songs de Michael Winterbottom, G.-B. / fict. vostf 2004 coul. 1h09 (35mm)
28 jours plus tard (28 Days Later) de Danny Boyle, G.-B. / fict. vostf 2002 coul. 1h52 (35mm)
28 semaines plus tard (28 Weeks Later) de Juan Carlos Fresnadillo, Esp.-G.-B. / fict. vostf 2007 coul. 1h31 (35mm)

A

À cor et à cri (Hue and Cry) de Charles Crichton, G.-B. / fict. vostf 1947 n&b 1h22 (35mm)
All Or Nothing de Mike Leigh, Fr.–G.-B. / fict. vostf 2002 coul. 2h08 (35mm)
Attack the Block de Joe Cornish, G.-B. / fict. vostf 2011 coul. 1h30 (35mm)
A-Z de Sally Arthur, G.B. / anim. 2006 coul. 3min (vidéo)

B

Babylon de Franco Rosso, G.-B. / fict. vostf 1980 coul. 1h35 (vidéo)
Be Happy (Happy-Go-Lucky) de Mike Leigh, G.-B. / fict. vostf 2008 coul. 1h58 (35mm)
Blight de John Smith G.-B. / exp. 1996 coul. 14min (vidéo)
Blow Up de Michelangelo Antonioni, G.-B. / fict. vostf 1967 coul. 1h51 (35mm)
Borderline d’Alex Chandon G.-B. / exp. 2005 coul. 4min (vidéo)
Broadwalk de William Raban, G.-B. / exp. 1972 coul. 12min (16mm)
Bronco Bullfrog de Barney Platts-Mills, G.-B. / fict. vostf 1970 n&b 1h26 (vidéo)
Burning an Illusion de Menelik Shabazz, G.-B. / fict. vostf 1981 coul. 1h45 (35mm)

C

Capturing Space d’Erik Bostedt, G.-B. / doc. vostf 2009 coul. 12min (vidéo)
Carnival de Susan Young, G.B. / anim. 1987 coul. 7min30 (vidéo)
Chantage (Blackmail) d’Alfred Hitchcock, G.-B. / fict. vostf 1929 n&b 1h24 (35mm)
Cigarette Break de Jan Kwiecinski, G.-B. / doc. vostf 2010 coul. 13min (vidéo)
Colour on the Thames d’Adrian Klein G.-B. / doc. vostf 1935 coul. 8min (35mm)
Connect de Samuel Abrahams, G.-B. / fict. 2010 coul. 5min (35mm)
Coup de foudre à Notting Hill (Notting Hill) de Roger Michell, G.-B. / fict. vostf 1999 coul. 2h04 (35mm)

D

Derek d’Isaac Julien, G.-B. / doc. vostf 2008 coul. 1h16 (vidéo)
Dirty Pretty Things, loin de chez eux (Dirty Pretty Things) de Stephen Frears, G.-B. / fict. vostf 2002 coul. 1h47 (35mm)
Drift de Theo Tagholm, G.-B. / exp. 2009 coul. 5min (vidéo)

E

En Angleterre occupée (It Happened Here) de Kevin Brownlow et Andrew Mollo, G.-B. / fict. vostf 1963 n&b 1h39 (35mm)
Espion(s) de Nicolas Saada, Fr. / fict. 2009 coul. 1h39 (35mm)

F

Feeling My Way de Jonathan Hodgson, G.B. / anim. 1997 coul. 5min (vidéo)
(Les) Fils de l'homme (Children Of Men) d’Alfonso Cuaron, G.B.-É.-U. / fict. vostf 2006 coul. 1h49 (35mm)
Finisterre: A Film About London de Kieran Evans et Paul Kelly, G.-B. / doc. vostf 2005 coul. 57min (vidéo)
(Les) Forbans de la nuit (Night and the City) de Jules Dassin, É.-U. / fict. vostf 1950 n&b 1h40 (35mm)
Fox Hunt de Hoppin & Gross, G.B. / anim.1936 coul. 8min (35mm)
Frenzy d’Alfred Hitchcock, G.-B. / fict. vostf 1972 coul. 2h00 (35mm)

G

Goodbye London de Murray John, G.B. / anim. 2009 coul. 4min (vidéo)
(Les) Grandes Espérances (Great Expectations) de David Lean, G.-B. / fict. vostf 1946 n&b 1h58 (35mm)
Growing de David Alexander, G.-B. / fict. vostf 2006 n&b 12min (vidéo)
(La) Guerre à sept ans (Hope And Glory) de John Boorman, G.-B. / fict. vostf 1987 coul. 1h53 (35mm)

I

I Am de Giorgio Bosisio, G.-B. / exp. vostf 2010 coul. 10min (vidéo)
Il pleut toujours le dimanche (It Always Rains on Sunday) de Robert Hamer, G.-B. / fict. vostf 1947 n&b 1h32 (35mm)
Into the Garden of Glass and Steel d’Aristotelis Maragkos, G.-B. / exp. vostf 2011 coul. 13min (vidéo)
Ipcress, danger immédiat (The Ipcress File) de Sidney J. Furie, G.-B. / fict. vostf 1967 coul. 1h49 (35mm)
It’s a Free World de Ken Loach, G.-B. / fict. vostf 2007 coul. 1h33 (35mm)

J

Jackboots on Whitehall d’Edward McHenry et Rory McHenry, G.-B. / fict. vostf 2010 coul. 1h30 (vidéo)
Joe Strummer: The Future Is Unwritten de Julien Temple, G.-B. / doc. vostf 2007 coul. 2h03 (35mm)
(Le) jour où la terre prit feu (The Day The Earth Caught Fire) de Val Guest, G.-B. / fict. vostf 1961 n&b 1h38 (35mm)
Jubilee de Derek Jarman, G.-B. / fict. vostf 1978 coul. 1h43 (35mm)
Junk de Kirk Hendry, G.B. / anim. 2010 coul. 7min (vidéo)

K

Kids Might Fly d’Alex Taylor, G.-B. / fict. vostf 2010 coul. 5min (vidéo)
(Le) Knack… et comment l’avoir (The Knack ...and How to Get It) de Richard Lester, G.-B. / fict. vostf 1964 n&b 1h25 (16mm)

L

Led Zeppelin: Live at Royal Albert Hall de Peter Whitehead, G.-B. / 1970 coul. 1h42 (vidéo)
Lifeforce, l'Étoile du mal (Lifeforce) de Tobe Hooper, É.-U. / fict. vf 1985 coul. 1h56 (35mm)
London de Patrick Keiller, G.-B. / doc. vostf 1993 coul. 1h24 (35mm)
London Calling de Don Letts, G.-B. / vidéoclip 1979 coul. 3min (vidéo)
London River de Rachid Bouchareb, Fr.-G.-B. / fict. vostf 2008 coul. 1h28 (35mm)
London to Brighton de Paul Andrew Williams, G.-B. / fict. vostf 2006 coul. 1h30 (35mm)
Londres l'invincible (London Can Take It) de Humphrey Jennings et Harry Watt, G.-B. / doc. vostf 1940 n&b 10min (35mm)
(Le) Loup-garou de Londres (An American Werewolf in London) de John Landis, G.-B.–É.-U. / fict. vostf 1979 coul. 1h37 (35mm)
Love You More de Sam Taylor-Wood, G.-B. / fict. vostf 2008 coul. 15min (35mm)

M

Match Point de Woody Allen, G.-B.-É.-U. / fict. vostf 2004 coul. 2h03 (35mm)
Mary Poppins de Robert Stevenson, É.-U. / fict. vf 1964 coul. 2h14 (35mm)
Mary Reilly de Stephen Frears, É.-U. / fict. vostf 1996 coul. 1h48 (35mm)
Meantime de Mike Leigh, G.-B. / fict. vostf 1983 coul. 1h52 (vidéo)
Meurtre par décret (Murder by Decree) de Bob Clark, G.-B.–Can. / fict. vf 1972 coul. 2h04 (35mm)
(Les) Monstres de l'espace (Quatermass and The Pit) de Roy Ward Baker, G.-B. / fict. vf 1967 coul. 1h37 (16mm)
Mr Jessop de Brian Wood, G.B. / anim. 1996 coul. 8min (vidéo)
(Les) Murmures de la forêt (Forest Murmurs) de Jonathan Hodgson, G.-B. / anim. vostf 2006 coul. 12min (vidéo)
My Beautiful Laundrette de Stephen Frears, G.-B. / fict. vostf 1985 coul. 1h33 (35mm)

N

Naked de Mike Leigh, G.-B. / fict. vostf 1993 coul. 2h11 (35mm)
Ne pas avaler (Nil by Mouth) de Gary Oldman, G.-B. / fict. vostf 1997 coul. 2h08 (35mm)
Night in Hackney de Shehani Fernando, G.-B. / doc. vostf 2010 coul. 16min (vidéo)

O

(L')Obscénité et la fureur (La véritable histoire des Sex Pistols) (The Filth and the Fury) de Julien Temple, G.-B. / doc. vostf 2000 coul. 1h48 (35mm)
Oliver Twist de David Lean, G.-B. / fict. vostf 1948 n&b 1h56 (35mm)
Orange mécanique (A Clockwork Orange) de Stanley Kubrick, G.B.-É.-U. / fict. vostf 1971 coul. 2h16 (35mm)
Outside In d’Alessandro Pepe, G.-B. / doc. vostf 2002 coul. 10min (vidéo)

P

Passeport pour Pimlico (Passport to Pimlico) de Henry Cornelius, G.-B. / fict. vostf 1946 n&b 1h24 (35mm)
Pay and Display de Jules Bishop, G.-B. / fict. vostf 2006 coul. 13min (vidéo)
Performance de Nicholas Roeg et Donald Cammel, G.-B. / fict. vostf 1970 coul. 1h45 (35mm)
Piccadilly d’Ewald Andreas Dupont, G.-B. / fict. muet 1929 n&b 1h51 (35mm)
Pink Floyd London ’66-67 de Peter Whitehead, G.-B. / doc. 1967 coul. 30min (vidéo)
Police sans armes (The Blue Lamp) de Basil Dearden, G.-B. / fict. vostf 1949 n&b 1h24 (35mm)
Pressure de Horace Ové, G.-B. / fict. vostf 1975 coul. 1h50 (35mm)
Prick Up Your Ears de Stephen Frears, G.-B. / fict. vostf 1987 coul. 1h50 (35mm)
(Les) Promesses de l'ombre (Eastern Promises) de David Cronenberg, G.-B.-Canada-É.-U. / fict. vostf 2007 coul. 1h40 (35mm)

Q

Quadrophenia (Quadrophenia, A Way of Life) de Franc Roddam, G.-B.-É.-U. / fict. vostf 1979 coul. 1h57 (vidéo)
Quatre garçons dans le vent (A Hard Day's Night) de Richard Lester, G.-B. / fict. vostf 1964 n&b 1h25 (vidéo)
Qu'est-ce que maman comprend à l'amour ? (The Reluctante Debutante) de Vincente Minnelli, É.-U. / fict. vostf 1958 coul. 1h38 (35mm)

R

Racket (The Long Good Friday) de John Mackenzie, G.-B. / fict. vostf 1980 coul. 1h54 (35mm)
Rendez-vous à Brick Lane (Brick Lane) de Sarah Gavron, G.-B. / fict. vostf 2007 coul. 1h40 (35mm)
Riff Raff de Ken Loach, G.-B. / fict. vostf 1991 coul. 1h36 (35mm)
Robots of Brixton de Kibwe Tavares, G.B. / anim. 2011 coul. 5min37 (vidéo)
Rude Boy de Jack Hazan et David Mingay, G.-B. / fict. vostf 1980 coul. 2h10 (35mm)

S

Sammy et Rosie s'envoient en l'air (Sammy and Rosie Get Laid) de Stephen Frears, G.-B. / fict. vostf 1987 coul. 1h40 (35mm)
Secrets et mensonges (Secrets and Lies) de Mike Leigh, Fr.–G.-B. / fict. vostf 1996 coul. 2h22 (35mm)
Shaun of the Dead d’Edgar Wright, G.-B. / fict. vostf 2003 coul. 1h49 (35mm)
Shifty d’Eran Creevy, G.-B. / fict. vostf 2008 coul. 1h25 (35mm)
Somers Town de Shane Meadows, G.-B. / fict. vostf 2008 coul. 1h11 (35mm)
Souris City (Flushed Away) de Sam Fell et David Bowers, G.-B.–É.-U. / anim. vostf 2006 coul. 1h35 (35mm)
Stressed de Karen Kelly, G.B. / anim. 1994 coul. 6min30 (35mm)
Sweeney Todd, le diabolique barbier de Fleet Street (Sweeney Todd - The Demon Barber of Fleet Street) de Tim Burton, É.-U. / fict. vostf 2007 coul. 1h55 (35mm)
Sympathy for the Devil (One Plus One) de Jean-Luc Godard, G.-B. / doc. vostf 1968 coul. 1h49 (35mm)

T

Territories d’Isaac Julien, G.-B. / doc-fict. vostf 1984 coul. 25min (vidéo)
The Big Smoke, G.-B. / doc. vostf 1896 -1945 coul. et n&b 1h21 (vidéo)
The Deep Blue Sea de Terence Davies, G.-B.-É.-U. / fict. vostf 2011 coul. 1h38 (cinéma num.)
The Girl Chewing Gum de John Smith, G.-B. / exp. vostf 1976 n&b 12min (16mm)
The Last Belle de Neil Boyle, G.B. / anim. 2011 coul. 19min (vidéo)
The Last of England de Derek Jarman, G.-B. / fict. vostf 1987 coul. et n&b 1h28 (35mm)
The Libertines - There Are No Innocent Bystanders de Roger Sargent, G.-B. / doc. vostf 2011 coul. 1h25 (cin. num.)
The Lodger: A Story of the London Fog d’Alfred Hitchcock, G.-B. / fict. muet sonorisé 1929 n&b 1h15 (35mm)
The Mother de Roger Michell, G.-B. / fict. vostf 2003 coul. 1h49 (35mm)
The Mud and the Dust de Dan Brackenbury, G.-B. / fict. vostf 2010 coul. 5min (vidéo)
The Queen de Stephen Frears, É.-U.–Fr.–It. / fict. vostf 2006 coul. 1h43 (35mm)
The Servant de Joseph Losey, G.-B. / fict. vostf 1963 n&b 1h52 (35mm)
The Solitary Life of City of Cranes d’Eva Weber, G.-B. / doc. vostf 2007 coul. 27min (vidéo)
The Stones in the Park de Leslie Woodhead et Jo Durden-Smith, G.-B. / doc. vostf 1969 coul. 53min (vidéo)
Tonite Let's All Make Love in London de Peter Whitehead, G.-B. / doc. 1967 coul. 1h12 (35mm)
(Les) Trafiquants de Dunbar (Pool of London) de Basil Dearden, G.-B. / fict. vostf 1950 n&b 1h25 (35mm)
Travail au noir (Moonlighting) de Jerry Skolimowski, G.-B. / fict. vostf 1982 coul. 1h37 (35mm)
Tueurs de dames (The Ladykillers) d’Alexander Mackendrick, G.-B. / fict. vostf 1955 coul. 1h37 (35mm)

U

Un crime pour une passion (Dance with a Stranger) de Mike Newell, G.-B. / fict. vostf 1985 coul. 1h45 (35mm)
Une Chinoise (She a Chinese) de Xiaolu Guo, Chine-G.-B. / fict. vostf 2009 coul. 1h38 (35mm)
Upside Down: The Creation Records Story de Danny O’Connor, G.-B. / doc. vostf 2010 coul. 1h41 (vidéo)

V

Vera Drake de Mike Leigh, G.-B. / fict. vostf 2004 coul. 2h05 (35mm)
(La) Victime (Victim) de Basil Dearden, G.-B. / fict. vostf 1961 n&b 1h30 (35mm)
Victoria, George, Edward and Thatcher de Callum Cooper G.-B. / exp. 2010 coul. 2min (vidéo)
(Le) Voyeur (Peeping Tom) de Michael Powell, G.-B. / fict. vostf 1960 coul. 1h49 (35mm)

W

Withnail et moi (Withnail and I) de Bruce Robinson, G.-B. / fict. vostf 1987 coul. 1h45 (35mm)
Wolves de Rafael Sommerhalder, G.B. / anim. 2009 n&b 6min (vidéo)
Wonderland de Michael Winterbottom, G.B.-É.-U. / fict. vostf 1999 coul. 1h48 (35mm)

Y

Young Soul Rebels d’Isaac Julien, G.-B. / fict. vostf 1991 coul. 1h45 (35mm)

Z

Ziggy Stardust & The Spiders from Mars de Don Pennebaker, G.-B. / doc. vostf 1973 coul. 1h30 (35mm)




segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

La Gaité Lyrique.














O Teatro de la Gaité Lyrique é um espaço cultural voltado para as artes digitais, em todas as suas formas: cinema, videogames, música, dança, design, etc. É um centro de experiências estéticas futuristas preocupado com a interação com o público, com previsão de 120 eventos anuais. Inaugurado em 1862, foi um centro de referência para o teatro e ballets russos da época. Apropriado pelos alemães durante a segunda guerra, tornou-se uma escola de circo na década de setenta, e um mini parque temático na década de oitenta. Fechado por vinte anos, teve o seu interior reconstruído, mas com o cuidado de preservar as características arquitetônicas históricas (é impressionante como Paris consegue conciliar o antigo com o ultra-moderno). Com sete andares, o Gaité Lyrique (8000 m2) possui uma sala de concertos para 750 pessoas, um auditório, duas salas de exposição, sala de jogos, dois cafés, e uma loja.



Endereço: 3 bis Rue Papin (3e). Fechado a partir de amanhã até segunda que vem. Fechado às segundas. Aberto de terça à sábado, entre 14 e 20 h. Domingo, entre 14 e 18h. Tarifa plena: 7 euros. Adesão anual: 28 euros; bienal: 42 euros. Metrô: estações Réaumur-Sébastopol (linhas 3 e 4), Arts et Métiers (linhas 3 e 11), Strasbourg Saint-Dénis (linhas 4, 8 e 9); Ônibus: linhas 20, 38 e 47.


Fontes: http://br.franceguide.com/, http://www.timeout.fr/paris/en/la-gaite-lyrique-art-galleries, http://www.gaite-lyrique.net/