De cada duas pessoas com quem converso sobre a minha viagem, uma lastima: é uma pena que a Europa está em crise, né? Entre elas, algumas chegam até a manifestar grande satisfação pelo fato de que ultrapassaremos a economia francesa em breve.. De minha parte, o que eu vi foi um consumo intenso e a economia em pleno vapor. Aqui, quando se fala em crise, há escassez de produtos, ou inversamente, venda com ágio, e muitas obras por se iniciar ou paralisadas, com grande desperdício de dinheiro público. Dê uma olhada nas obras da capital francesa previstas para conclusão ainda em 2012:
* alargamento dos passeios às margens do Sena;
* reforma da praça dos Halles;
* reforma da praça da República;
* jardim sobre a cobertura do Anel Periférico na Porte des Vanves (14e);
* expansão da malha ferroviária urbana;
* expansão dos serviços de planejamento familiar;
* nova ludoteca (espaço público dedicado ao lazer infantil) no 14e;
* cinco novas residências estudantis;
* nova incubadora de projetos;
* cabines móveis interativas.
Os países socialmente mais justos, quando em crise, ainda estão melhores do que os mais pobres, quando em expansão.
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