A Coleção Berardo que integra o centro Cultural de Belém também é franqueada ao público. Ao passar pela portaria a funcionária me olhou mas não disse nada. Ao começar a subir a escada para o piso superior uma outra funcionária me disse: "English?", "Brasileiros", "É preciso que se deixe a mochila na recepção" (tudo isso com simpatia e educação). Os portugueses são muito educados e sabem se colocar no lugar dos turistas, mas os procedimentos variam muito de museu para museu e nem sempre há avisos. De qualquer maneira, isto me faz lembrar do funcionário mal-educado da National Gallery, em Londres, que me avisou que eu não poderia tirar fotos com um ar de que estava cansado de me avisá-lo. Insolente, rs...
Esta coleção é uma interessante aula sobre história da arte contemporânea. Os textos explicativos são de alto nível, mas acessíveis ao público não-especializado. Foi o primeiro museu português a partir do que passei a reparar nos funcionários que ficam horas em pé a vigiar as salas (os visitantes, na verdade). Deve ser uma profissão ingrata e eles devem torcer para que alguém transgrida a norma para que possam pelo menos quebrar o silêncio (de si próprios).
Nenhum comentário:
Postar um comentário