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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Filmes parisienses (2)






Mon Oncle
(1958)

Este filme é puro cinema. O humor na era da ingenuidade, mas em pleno auge da Guerra Fria. A crítica bem-humorada numa era pré-maio de 1968. O humano versus o tecnologico. Os valores permanentes versus os efêmeros. Quem já foi criança vai gostar. Jacques Tati dirige e protagoniza como o chapliniano Monsieur Hurlot, o desempregado tio de um garoto que habita uma casa cheia de recursos e permanentemente ensolarada (a Vila Arpel), em um subúrbio de Paris. Esta obra prima influenciou diversos filmes e desenhos. Se você viu Eduardo Mãos de Tesoura, Amélie Poulain e O Ilusionista vai perceber as referências. Sem legendas, as falas são compreensíveis pela linguagem corporal.

4 comentários:

  1. Gosto de filmes francese. Vi esse filme ainda adolescente sugerido por um crítico de cinema que tinha programa na TV. Adoro filmes antigos, seria legal se as pessoas vissem mais, elas não sabem o que estão perdendo com preferências unicamente contemporâneas.

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  2. Ruby, boa noite.

    Seja bem-vinda, obrigado por comentar e convido-a a seguir o meu blog.

    Filmes clássicos não faltarão aqui.

    Enaldo.

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  3. Oi Enaldo, tudo bem?
    Obrigada pela visita.

    Gostei da sua versao, rs.

    Eu gosto muito de filmes franceses. Gosto do jeito como eles vivem também, há muito sentimento em suas acoes e geralemnte os lugares que mostram nos filmes nos deixa tao perto deles que esse sentimento é gostoso de sentir.

    Nao conheco o filme, mas conheco os outros que vc citou.

    Boa semana

    Abracos

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  4. Oi Georgia, obrigado por prestigiar o meu blog fazendo um comentário.

    De modo geral penso que o cinema francês teve o seu auge nos anos cinquenta e sessenta com a Nouvelle Vague, mas sempre continuo os assistindo. Como o tema deste blog é a cidade de Paris sempre que possível farei resenhas sobre filmes que mostrem a capital francesa. Com relação aos franceses, pela descrição das pessoas que lá visitaram ou moraram eles aparentam ser um povo muito reflexivo, meio voltado para a tristeza, diferentemente de nós, brasileiros.

    Um abraço e volte sempre.

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