Páginas

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Blogues são advertidos por propaganda velada.


Uma das coisas que me aborrecem em alguns blogues sobre turismo é a sua propensão a fazer publicidade paga como se fossem meros comentários espontâneos. Achei esta matéria importante:

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1157278-conar-adverte-sephora-e-blogueiras-por-propaganda-velada.shtml

Onde existem quatro estações.



13°C agora à tarde no início do outono.
 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Calor veranil no inverno brasileiro e chega o frio no fim do verão europeu.


 
 
Com previsão de fazer 35°C em minha cidade hoje, provavelmente o dia mais quente de todos os nossos invernos, o tempo no Brasil contrasta com temperaturas próximas à zero no interior da França. Neste momento (16h e 40 min em Paris) faz apenas dezessete graus na capital francesa.
 

domingo, 16 de setembro de 2012

Fim da viagem,



O voo chegou pontualmente às 20h e 55min. Aguardamos primeiro a saída do povo das primeiras classes, e depois fomos para a fila carimbar os passaportes, não demorou nem dez minutos. E aí fomos para a fiscalização da Receita Federal e não havia ninguém nem para receber as declarações. O(a) leitor(a) tire as suas conclusões sobre este tipo de fiscalização (nenhuma).
 
Bom, infelizmente, de volta à rotina.
 
Ano que vem tem mais!

sábado, 15 de setembro de 2012

Voo BA 249 Londres-Rio (2) ou eduquem os seus filhos!





Estas fotos são da costa noroeste da Espanha, com cerca de uma hora e meia de voo. A partir daí, eu tenho apenas uma coisa a relatar: a mãe desatenta e seus dois filhotes. 
 


Atrás de nossa fila, estavam sentados uma mãe de cerca de quarenta anos, e seus dois filhos garotos, um de uns doze e outro de dez, imagino. Dá para prever que dois pré-adolescentes não consigam ficar sentados ou quietos ao longo de um voo de quase onze horas. A senhora ficou atrás do outro passageiro, mas os meninos nas nossas costas. Ao longo do voo sentíamos as pancadinhas dos moleques nas nossas poltronas, mas amortecidas. Matilde começou a se incomodar com aquilo e eu sabia que ela somente reclamaria em caso extremo. A mãe dos meninos colocou o fone de ouvidos e olhava estaticamente sempre para a frente, com a boca semiaberta. Eu olhei para ela e para os garotos algumas vezes e a identifiquei como a típica mãe (ou pai, tanto faz, é o tipo que irrita) que não toma qualquer providência quanto à conduta dos rebentos. Eu penso: é só colocar no mundo, pagar as contas, dar brinquedos e acabou?!


 

Sobrevoando o oceano, no meio da tarde, a aeromoça indiana (ou paquistanesa) começou a fechar as janelas (falta-me a palavra correta), pois era evidente que muitos queriam sossego e tratar de dormir. Os meninos ficavam brincando de abrir e fechá-las, a aeromoça foi até eles e bruscamente fechou a janela e com voz firme avisou, em inglês, que as mesmas deveriam permanecer fechadas. Eu estranhei a rispidez dela, nada de super nanny, mas bem que eu gostei, pois foi algo visível, ficou claro a incúria materna sobre os seus filhos. A mãe meio que acordou de sua leniência e disse num tom meigo e meramente protocolar aos seus filhos para que deixassem a janela fechada. Ui, eles devem ter sentido uma meda danada de tanta autoridade. Dito isto, ela voltou à sua ataraxia.



Não podendo mais externar a sua agitação com a janela, um deles escolheu outro alvo: a minha poltrona, e passei novamente a sentir pancadinhas nas minhas costas. Nestas horas você pensa em várias coisas, inclusive, quem sabe, que a pobre mãe podia estar extenuada de tentar educar os seus filhos sem o amparo paterno, e outras ficções pedagógicas de literatura de segunda. Eu ainda não havia cochilado nada.



Pouco depois que tirei estas fotos, cheguei à conclusão que de lá até o Rio, com quase três de horas de viagem, não havia mais nada para ver ou fotografar, e eu não podia simplesmente ficar indo e vindo até a cozinha, já expliquei a razão. Tentei pegar no sono, e naquele estado de semiconsciência senti uma pancada forte nas minhas costas e  meu coração deu uma disparada. Achei que chegara o meu limite. Olhei para a trás e disse: -Senhora!, e nada. Novamente, e nada. Passei a mão em frente ao campo visual da pam... da pessoa concentrada em seus próprios problemas. Ela retirou o fone de ouvido, e pude dizer, muuuuito amavelmente: - O seu filho está chutando a poltrona. E ela: - Nããããão, ele só quer guardar o brinquedinho. Era para eu ficar muito bravo com esta, mas mantive o meu humor e falei: - Não é não, está assim desde Londres! Ela disse para o filho, no mesmo tom protocolar babâo: - Fica quietinho, filho. Já está chegando.



Pais, façam um favor a todos: eduquem seus filhos!
 


Estas fotos são do por-do-sol, entrando no espaço aéreo brasileiro, na altura de Fortaleza, por volta das dezoito horas.


domingo, 9 de setembro de 2012

Voo Londres-Rio (BA249)















No voo da ida um rapaz foi brindado com um monitor defeituoso, desta vez fui eu. O atendimento é encenado da mesma forma: a aeromoça diz que não sabia, manifesta surpresa com o fato, diz que vai pedir um reset ao comando, passa uma hora e nada, você pergunta pela solução, ela diz algo como: "ainda não está funcionando?", cuida de outros assuntos, você volta a reclamar e ela pede desculpas. É normal que entre cerca de duzentos e cinquenta monitores um e outro dê defeitos, mas eu me pergunto: será que alguém se lembra ou se importa de comunicar à seção de manutenção da empresa para que deem uma solução? E, caso comunicado, alguém se importa?
 
 


O voo chega rapidamente à costa noroeste da França (Bretanha)
 


Não houve muita diferença entre o voo da volta para com o da ida. Desta vez não havia ninguém na tripulação que falasse português. A aeromoça que mais atendia as últimas filas era indiana. O almoço foi servido com menos de uma hora de voo, e quem escolheu refeição vegetariana, como eu, foi atendido primeiramente, não sei por que razão, também havia sido assim nos voos para Paris, no ano anterior. Depois resolvi pedir um vinho. Gostei do tamanho mini de refrigerante no avião, é da medida certa, e não estas latinhas de 300ml que empurram o consumo para cima do cliente. Bom, na verdade, ninguém deveria tomar refrigerante nenhum, mas isto é outro papo.
 
 


O passageiro brasileiro tem que preencher este formulário de declaração de bens à Receita Federal. Somente havia em inglês, mais uma falha de serviço da empresa. Eu já sabia que era só marcar não em tudo, no meu caso. Um casal à frente me pediu a caneta emprestada e pediu para que eu traduzisse os ítens. Eu disse que bastava marcar "não" em tudo, se eles estivessem dentro da lei, duvido muito que eles estariam interessados em questões tributárias.





Sobrevoando o sul inglês

















 Foi muito legal ver a costa inglesa de lá de cima.
 




sábado, 8 de setembro de 2012

É agora




De todos os vídeos que fiz em Londres este é o que eu mais gosto de rever. A decolagem é emocionante, só quem já viajou de avião tem uma ideia precisa.

Taxeando na pista do terminal 5






Toda esta imensa área que você vê é apenas a pavimentação próxima ao terminal 5, salvo melhor informação. A impressão que eu tinha era a de que havia cerca de quinhentas aeronaves em todo o aeroporto. Enquanto o nosso avião taxeava diversos outros decolavam, uma frequência em torno de um a cada dois ou três minutos.

 









sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Bye, bye, Londres.



Viajar de avião é algo tão raro e especial na minha vida que eu resolvi filmar tudo.

No avião, aguardando a decolagem


Quando faltava cerca de meia hora para a partida, as aeromoças chamaram os passageiros por sequência de filas. E aí eu vi como é universal a dificuldade de todos para entender o sotaque britânico, pois ninguém deu um passo à frente. Chamaram novamente, eu e mais algumas pessoas nos dirigimos para o avião, e muitos continuaram indecisos. Eu entendo que é obrigação da companhia aérea fazer o anúncio também em português, por se tratar de um voo para o Brasil, com boa parcela de passageiros brasileiros.
 


Desta vez eu voltei na janela, esta estória de que você escolhe o seu lugar no check in online é meio papo furado. A janela tem uma enorme desvantagem, eu dependeria da boa vontade de Matilde e do outro passageiro toda vez que precisasse ou quisesse esticar as pernas. A vantagem é poder filmar à vontade. 










O dia estava lindo, céu totalmente aberto, temperatura de 27.ªC.
 







A poucos minutos de embarcar.

















Assim que chegamos no local de espera para ingressar no avião comecei a me sentir em casa. Crianças correndo, falando alto, quase tropeçando nas coisas e pessoas sem que os pais se preocupassem. Jovem ocupando três poltronas, uma para si, com braços e pernas esticadas, e as outras duas para a sua mochilas, sem se preocupar com pessoas em pé que também gostariam de poder sentar. Pessoas em pé que não preferem não pedir licença para ocupar tais lugares indevidamente ocupados por bagagens, por que não querem ser "antipáticas" e fingem não se importar com o abuso alheio. Outros falando alto no celular com ar de importância, como  que decidindo o destino do mundo e não ligando se a sua conversa é inconveniente. É, não dá para dizer que as pessoas são iguais em todo o planeta.