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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dreams come true





Quando criança, na década de setenta, eu queria, como todo moleque, ir à Disneylândia (Disneyland mesmo, a Disneyworld de Orlando ainda não havia sido construída). Mas era algo tão distante que eu não dava bola. Mas veio a adolescência e, conforme eu disse no primeiro post do Panoticum, o Kraftwerk mudou minha vida: minha atenção voltou-se para leste de Greenwich. Mas continuei não dando muita bola. A consciência de que a maioria das coisas de que gosto vinham do velho continente emergiu com a new wave e o pós-punk. Londres passou a ser a cidade desejo, com suas mega lojas de vinis e os seus shows de rock quase diários. Durante o meu mestrado o meu sonho de viajar não rolou. Veio o governo Collor e a situação por aqui ficou brava (pelo menos para mim e para milhões de pessoas de classe média-média). O desejo virou utopia...

Mas, após muito ralar na vida, a utopia passou a sonho, de sonho a aventura (não sou chegado a elas), depois possibilidade, tudo muiiiiito lentamente, e agora se tornou probabilidade.

Dreams come true.





It can happen.

2 comentários:

  1. Alright! Anything can happen if we wish. I'll start saving money in piggy... :-)

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  2. It's less expensive than we are used to think about it. Next year: London!

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