Se tem uma coisa que eu arrependo de não ter feito foi andar de bicicleta. Tive uma oportunidade em uma manhã no Marais, por volta das oito horas, com as ruas quase desertas, pois a classe média parisiense só começa a trabalhar às 10 horas! Até as nove horas é mais deserto do que o Brasil entre as quatro e cinco da manhã. Deixei para o dia seguinte e acabei esquecendo.
Funciona da seguinte maneira:
a) você procura um dos guichês automáticos da Vélib, não há muitos, tem que procurar um pouco;
b) você escolhe entre uma tarifa de 1,70e por apenas um dia, ou 8e por uma semana. Os moradores locais optam pela inscrição de um ano, por 19e.
c) por meio de cartão de crédito você autoriza o depósito de 150e que lhe será restituído quando devolver a bicicleta a um dos muitos postes espalhados pela cidade (mas a sua administradora do cartão lhe cobrará a transação em moeda estrangeira);
d) você recebe um cartão magnético que destravará a bicicleta, e pode andar nela à vontade, pelas ciclovias e passeios;
e) os primeiros trinta minutos são gratuitos, e a partir daí cobra-se 1 ou 2e por hora suplementar. Assim, por exemplo, quem andar quatro horas pagará 7e.
f) Os parisienses trocam de bicicleta a cada 29 min e assim andam de graça, pagando apenas a inscrição no cadastro.
É muito utilizado pelos jovens profissionais entre 25 e 40 anos, mulheres sobretudo.
Maiores informações: http://www.velib.paris.fr/
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